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Notícias

  27/09/2011 

A praga do trabalho gratuito nas unidades do BNB

*Assis Araújo

O combate à postura nada ética por parte dos gestores do Banco que insistem em aplicar trabalho gratuito nas unidades deve ser cotidiano. Cada trabalhador deve estar atento para não se deixar explorar, mas também é importante, no local de trabalho, buscar o apoio de outros funcionários que sofram a mesma agressão.  Além disso, esses trabalhadores devem contar com os representantes da AFBNB e delegados sindicais que, pelos “ossos do ofício”, devem criticar veementemente essa anomalia no local de trabalho e acionar imediatamente as entidades que lutam pelos trabalhadores: sindicatos e AFBNB.

Digno de todo repúdio é a constatação cabal, inquestionável, e porque não dizer inadmissível, da forma como a questão é tratada pela superior administração do Banco: omissão; vista grossa; não sabe e não viu; descaso; chegando ao cúmulo  de proclamarem “é assim mesmo”, numa reunião do Conselho de Representantes da AFBNB.

Numa empresa eminentemente privada, cujo objetivo maior é o lucro, a mais-valia – fazer resultado com a sobra do suor dos trabalhadores - é uma prática corriqueira. Mas numa organização pública, cujo objetivo é fazer desenvolvimento e levar qualidade de vida à população, por que esse comportamento ridículo e a quem servem? E pensar que esses “gestores” saíram do meio dos trabalhadores! Que defendiam trabalhadores! Que lutavam por emancipação humana!

Talvez você não tenha consciência, mas pode ser opressor e vítima simultaneamente. A cúpula que administra o BNB quer que os funcionários creiam que as funções dentro do Banco têm por objetivos: primeiro, que o funcionário se sinta devedor ao gestor hierarquicamente superior, disposto a trabalhar infindáveis horas por dia, que nem daria para pagar estas horas-extras a mais  trabalhadas; e segundo, se sentir “patrão”, não mais trabalhador, pronto a “sugar o sangue” dos subordinados via mais trabalho gratuito.  Enfim, entidades, comissionados e demais trabalhadores, precisamos pôr fim a esta arapuca capitalista.

Todos à greve por condições dignas de trabalho!

*Assis Araújo é diretor de Organização da AFBNB
Fonte: AFBNB
Link:
Última atualização: 27/09/2011 às 15:55:00
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