Diretor Assis Araújo se reúne com funcionários da agência do Banco do Nordeste em Brejo Santo (CE)
A AFBNB realizou nesta última semana passada, de 12 a 14 de setembro, reuniões nas agências de Limoeiro do Norte, Lavras da Mangabeira, Brejo Santo, Jaguaribe e Aracati, no estado do Ceará. O objetivo foi ouvir e dialogar com o funcionalismo sobre suas realidades, dificuldades e reivindicações, além de informá-los sobre as ações da AFBNB.
O fortalecimento do BNB e o compromisso da entidade com o desenvolvimento da Região foram assuntos abordados. O diretor Assis Araújo, responsável pelas visitas, ressaltou a ação da AFBNB tanto em Brasília quanto junto à bancada nordestina sempre que necessário, na defesa do BNB e no acompanhamento de projetos de interesse dos trabalhadores. Para enfatizar, o diretor citou a tentativa da diminuição da taxa de administração do FNE por ocasião do projeto de recriação da SUDENE, e a ameaça da retirada da obrigatoriedade de aplicação de 50% do FNE no semiárido nordestino, por ocasião das últimas tratativas da Reforma Tributária.
Também constou da pauta das visitas a campanha salarial em curso e a atuação da AFBNB enquanto entidade de luta que historicamente contribuiu na construção das greves e se coloca ao lado dos sindicatos para, juntos e no mesmo propósito, fazerem o enfrentamento aos patrões e suas injustiças. No geral, o diretor percebeu a vontade de luta da categoria, que vem trabalhando num ritmo infernal e sem o devido respeito aos seus direitos.
Dentre outras demandas, chamou atenção a grita comum quanto ao TRABALHO GRATUITO, sem o pagamento das horas a mais trabalhadas. Até a dotação de horas extras – que nem precisaria existir se a Direção do Banco/Superintendência de Recursos Humanos pagasse as horas-extras trabalhadas, foi retirada das unidades que ainda tinham algum recurso. Para maltratar mais ainda os trabalhadores corrobora o atraso tecnológico dos softwares do Banco, demanda antiga mas totalmente ignorada e relegada a segundo plano pela administração do Banco, que preferem, deliberadamente, engordar o lucro do Banco às custas do trabalho gratuito e de outras formas de exploração dos seus trabalhadores.