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IV Semana de Mobilização: Diretores da AFBNB em atividade no Passaré

Ontem (dia 22) as atividades relacionadas à IV Semana de Mobilização foram intensas em Fortaleza, mais especificamente no Passaré. A agenda começou na área de tecnologia, ocasião em que a AFBNB esteve representada pela presidenta Rita Josina, pelos diretores Assis Araújo, Dorisval de Lima e pelo conselheiro fiscal Henrique Moreira.

Os diretores enfatizaram a importância do Ambiente para os resultados do Banco e ressaltaram a necessidade de modernização tecnológica tendo em vista que a atual já é considerada ultrapassada e defasada. Enfatizaram também a forma como a política de recursos humanos vem sendo feita no Banco, sem critérios, a partir das vontades de uns e outros, a exemplo do atual plano de funções, o que dá margem para práticas de assédio moral. Para a AFBNB, é esperado que as relações de trabalho sejam mais democráticas a começar pela área de recursos humanos; no entanto, o que se vê hoje lamentavelmente é a cultura do medo.

À tarde, foi a vez da área de Políticas de Desenvolvimento, reunião organizada e solicitada a pedido do representante da AFBNB na área, Carlos Idelfo, que abriu a reunião, fez a leitura do Manifesto da IV Semana e socializou informações do Congresso do qual participou como delegado. Ele convidou os presentes à participação. “Somos responsáveis pela participação e pela não participação” e por suas conseqüências, afirmou. Idelfo falou das instâncias de participação da AFBNB, como as Reuniões do Conselho de Representantes.

Em ambos os momentos, os diretores falaram da AFBNB enquanto ferramenta de luta nos três enfoques de sua missão: fortalecimento do BNB, defesa da região e valorização dos trabalhadores do Banco.

A diretoria da AFBNB ratificou suas bandeiras de luta e reafirmou sua responsabilidade em representar os associados, afinal foi para isso que foi eleita, o que implica incomodar uns e outros por denunciar fatos como assédio moral, privilégios e descasos. Prova disso é a exclusão da entidade da mesa de negociação. Mas, a entidade está consciente de falar com propriedade tanto ao cobrar soluções quanto ao propor alternativas e saídas para os inúmeros problemas que se apresentam no BNB.

“Nossa interação é todo dia, é na dinâmica do dia a dia com a base”, afirmou Dorisval de Lima. Ele falou da tentativa de boicotar a AFBNB e repudiou o fato de partir de alguns dirigentes sindicais. “Fomos eleitos para expor os problemas do Banco, e seria normal incomodar os patrões. Se isso incomoda alguns sindicalistas é porque eles não são dignos de representar a categoria”, enfatizou. Rita considerou essa situação atual, em relação à não participação da AFBNB nas mesas de negociação como um desafio, que na opinião de alguns funcionários presentes à reunião, precisa ser superado para que não prejudique a luta dos trabalhadores.

Indagada quanto aos primeiros meses à frente da AFBNB, Rita falou da complexidade das atividades da entidade, exemplificando com algumas ações recentes no âmbito da articulação institucional. “Percebemos que essa não é uma ação isolada e que essas ações podem se reverter em resultados que trarão melhorias para os trabalhadores do BNB”, afirmou. Ela falou da trajetória da AFBNB desde sua criação e do quanto a ação institucional foi e é marcante nesses 25 anos. Basta lembrar da campanha por recursos estáveis no BNB, a participação da entidade nos debates que culminaram com a recriação da Sudene, nas discussões em torno da reforma tributária.

Alci destacou que essa diretoria trabalha por processos e falou do reconhecimento nacional que a entidade tem, fruto do trabalho que vem sendo construído ao longo dos últimos cinco anos. Alguns funcionários pediram esclarecimentos, respondidos pelos diretores e ao final Rita Josina encerrou agradecendo a todos pela oportunidade de dialogar e trocar idéias.