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IV Semana de Mobilização na agência Metro-Aldeota

A AFBNB, através da presidenta Rita Josina e dos diretores Assis Araújo, Dorisval de Lima esteve na manhã de hoje na agência Metro-Aldeota, dentro da programação da IV Semana de Mobilização Por um Nordeste Melhor e pela Valorização dos Funcionários.

 Na ocasião, os diretores destacaram a Semana enquanto uma das ações institucionais que vêm sendo trabalhadas pela Associação, “importante por possibilitar uma reflexão e debate acerca da função/missão do Banco e da própria AFBNB”, conforme o diretor de comunicação Dorisval de Lima.

 Rita Josina falou da Semana como uma atividade em construção e que aos poucos vêm obtendo frutos, como o diálogo e o debate sobre determinados temas que muitas vezes ficam de fora do interesse dos trabalhadores, como o fortalecimento institucional do Banco e o incremento das fontes de recursos. A presidenta reafirmou o entendimento de que a questão institucional não é e nem deve ser considerada como secundária, tendo em vista que trabalhar por um banco fortalecido e reconhecido em sua missão impulsiona a AFBNB a lutar para barganhar novas conquistas para os funcionários do BNB.

 Os diretores falaram da importância da participação de todos os funcionários na gestão da AFBNB, seja lendo e dando retorno quanto aos informativos da entidade, seja denunciando práticas abusivas no Banco ou cobrando dos diretores da entidade ações que considerem prioritárias. Rita Josina citou o exemplo do questionário, que a AFBNB disponibilizou e cujo resultado será levado ao presidente do Banco, por ocasião da reunião do dia 26 próximo.

 Assis Araújo, por sua vez, ressaltou que a diretoria da AFBNB não pode estar dissociada de sua base e vice-versa. Citou a importância da participação e da união de esforços para as conquistas coletivas da categoria e repudiou a exclusão – de forma autoritária e unilateral pela Contraf – da AFBNB da mesa de negociação. “Isso ajuda a luta? Isso impacta na nossa luta porque divide e enfraquece o movimento”, afirmou. Para Dorisval de Lima, isso se deu em retaliação à AFBNB, que tem sido “a mosca na sopa” da relação incestuosa que alguns dirigentes sindicais têm com a gestão do Banco. Ele relembrou que graças às intervenções da AFBNB questões importantes como a licença-prêmio não foram esquecidas nas negociações e que assuntos proibidos, como o assédio moral, também são denunciados pela entidade, de forma insistente e permanente. “Nós cumprimos com nossa obrigação de fazer chegar às instâncias competentes do Banco tais denúncias. Se o Banco não toma providências, aí é outra questão”. Rita encerrou a reunião agradecendo o momento e colocando a entidade à disposição dos trabalhadores do Banco.