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Saiu na Imprensa

  11/07/2011 

Relatório põe em questão metas defendidas por Banco Central

Discurso do presidente de Alexandre Tombini caminhou no sentido contrário ao da avaliação de analistas do mercado financeiro (BANCO DE DADOS) Discurso do presidente de Alexandre Tombini caminhou no sentido contrário ao da avaliação de analistas do mercado financeiro (BANCO DE DADOS)

O conteúdo do Relatório Trimestral de Inflação de junho, divulgado no dia 29, coloca em dúvida a convicção do Banco Central quanto ao cumprimento da meta de inflação em 2012, afirma o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale.

 

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse ter convicção de que a inflação deverá convergir para o centro da meta (4,5%) no próximo ano. Nas palavras de Tombini, inflação baixa é uma exigência da sociedade e um compromisso do BC.

O discurso do presidente do BC caminhou no sentido contrário ao da avaliação de analistas do mercado financeiro para os quais o Relatório de Inflação teria sinalizado que o cumprimento da meta de inflação no ano que vem se tornou mais difícil. O que levou os analistas a esta leitura foi o fato de, no documento, a autoridade monetária ter elevado a previsão de inflação para 2012 nos três cenários considerados: mercado (de 4,6% para 4,9%), referência (de 4,6% para 4,8%) e alternativo (de 4,4% para 4,7%).

Para Vale, o relatório se adequou ao que o mercado está pensando “Não que o mercado esteja certo sempre, mas o que o está acontecendo agora é o reconhecimento da realidade”, observa. “Se o BC reconhece isso e o Tombini diz ter convicção de que a meta será cumprida, podemos entender que ele voltou a sinalizar que a taxa de juros continuará subindo sistematicamente por longo prazo. Ou seja, voltou à trajetória correta do começo do ano passado.”

A avaliação de Vale é de que a autoridade monetária está reforçando a sinalização para o mercado de que a expressão “por período suficientemente prolongado” representa mesmo um longo período. “Há uma questão de retórica muito importante. O presidente do BC não pode falar que não vai cumprir a meta. Ele (Tombini) está correto e a afirmação dele não é contrária ao Relatório de Inflação”, ressalta Vale. O Relatório, de acordo com o economista, só mostra que a instituição BC reconhece a realidade da inflação.

Pelas previsões da MB Associados, a inflação acumulada em 12 meses deverá atingir o pico de 7,2% em setembro. Vai desacelerar para encerrar 2011 em 6,5%, o teto da meta. “Esta alta da inflação contempla aumentos da Selic em 0,25 ponto porcentual por muito tempo, ou seja, o relatório coloca dúvidas sobre esta convicção do BC, que vinha afirmando até agora que inflação iria contar com a ajuda da queda dos preços das commodities e com a nebulosidade do cenário externo.” (da Agência Estado)

Fonte: Jornal O Povo
Link: http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2011/07/11/noticiaeconomiajornal,2265820/relatorio-poe-em-questao-metas-defendidas-por-banco-central.shtml
Última atualização: 11/07/2011 às 08:54:00
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