Presidenta Rita e diretores Alci e Assis conversam com funcionários da agência Fortaleza/Centro
Na manhã desta terça-feira, a AFBNB, através da presidenta Rita Josina e dos diretores Assis Araújo e Alci de Jesus, esteve reunida com os funcionários do BNB lotados na agência Fortaleza/Centro.
O objetivo da reunião foi apresentar aos funcionários as ações que vêm sendo desenvolvidas pela Associação, tanto em âmbito institucional quanto das relações de trabalho e ouvir deles demandas para serem trabalhadas pela atual diretoria da entidade.
Rita Josina falou da agenda institucional e de como esse trabalho fortalece a Associação para a cobrança de soluções relacionadas a questões funcionais e da importância de a AFBNB acompanhar de perto as discussões que envolvem o Banco, citando como exemplo a notícia veiculada esta semana do interesse do Governo Federal de migrar BNB e BASA do Ministério da Fazenda para o da Integração Nacional.
“Estamos considerando no momento que a gestão do Banco deverá passar por alguns ajustes, tendo em vista a posse do novo presidente. Estamos preparando um dossiê com todas as questões pendentes para levar ao presidente e mostrar que o Banco está sempre se projetando, alcançando metas mais ousadas, mas seus trabalhadores estão numa situação de trabalho muito aquém do esperado para um banco de desenvolvimento”, afirmou a presidenta, citando o exemplo da agência de Andaraí, que funciona sem as míninas condições.
Assis Araújo, diretor de organização, falou do cenário geral da luta dos trabalhadores e da importância da união dos esforços e não da divisão da luta, como o que está sendo feito pelo Sindicato dos Bancários do Ceará e Contraf/CUT, ao excluírem a Associação da mesa de negociação e ao barrarem a participação da base do BNB dos estados que não seguem à Contraf mas a outras confederações de trabalhadores do Congresso Nacional dos Funcionários do BNB. “Estão querendo colocar a AFBNB no isolamento, uma entidade com uma história de luta e mais de 5 mil associados. Isso é inadmissível! Pelo contrário, nós temos que nos juntar, unir esforços para fortalecer a luta”, defendeu Assis.
Assis conclamou os funcionários à participação “no sentido de modificar a realidade”, sobretudo tendo em vista a proximidade da campanha salarial, e à solidariedade de classe, dentro e fora do BNB. “No BNB nós não conseguimos corrigir distorções que fazem como se existissem vários bancos”, referindo-se às condições de trabalho nas agências e na Direção Geral.
Alci reforçou a importância das ações institucionais que vêm garantindo uma boa representatividade da AFBNB e sua relação intrínseca com as questões dos direitos trabalhistas. Destacou que essa ação é contínua e envolve todas as bases e sindicatos.
Os funcionários colocaram questões como a necessidade de solução para o plano BD da CAPEF, assédio moral, isonomia de tratamento e das expectativas quanto a retomada de diálogo com o novo presidente. Sugeriram ainda que a Associação faça um levantamento entre a base das principais questões que devem ser levadas ao presidente, na reunião agendada para o dia 13 de julho (tendo em vista o adiamento, já que a reunião seria dia 7). Os diretores reforçaram que a AFBNB tem cumprido seu papel e que está à disposição de todos e sempre atenta, acompanhando as questões colocadas.