Está agendada para o próximo dia 7 de julho reunião entre a AFBNB e o novo presidente do Banco, Jurandir Santiago. Dentre os assuntos que serão levados pela AFBNB está a busca de alternativas para a agência do BNB em Andaraí (BA) – assaltada no mês passado, ocasião em que funcionários do Banco foram feitos reféns, inclusive com um deles tendo sido feito de escudo humano pelos bandidos. A agência ficou fechada alguns dias e voltou a funcionar com funcionários adidos.
Na mesma semana do ocorrido, diretores da AFBNB foram a Andaraí e, junto com o Seeb-BA, em conversa com o Superintendente do BNB na Bahia, foi dito que os funcionários que sofreram o assalto não voltariam para a agência, se assim preferissem, informação esta que foi ratificada pela equipe médica do Banco, que para lá se deslocou, após examinar as condições psicológicas de todos os envolvidos.
A informação foi ratificada na tarde de ontem, em contato feito pelo presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia com o diretor administrativo e de tecnologia da informação, Stélio Gama. A AFBNB está atenta ao assunto. “Nós estivemos na agência e pudemos constatar o drama, o clima de medo e de insegurança dos colegas, ocasionados pela situação de vulnerabilidade e recorrentes casos de assalto, com o iminente risco de morte. Além do mais, pesam também as péssimas condições do prédio onde funciona a agência, completamente inadequado para o trabalho, tanto do ponto de vista das instalações como das condições de higiene”, afirma o diretor de comunicação da AFBNB, Dorisval de Lima. E conclui: “Nossos colegas precisam de cuidados e merecem mais respeito. Assim, apelamos para o bom senso no resultado”.
Para a presidenta da AFBNB, Rita Josina Feitosa da Silva, é preciso tratar o assunto com o cuidado e a atenção às pessoas que a situação exige: “assim como os funcionários não podem voltar ao trabalho, também será uma ação temerária designar outros trabalhadores - sem que as condições de trabalho devidamente denunciadas sejam modificadas – para a agência, expondo-os a uma situação de perigo”.
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