Saiu na Imprensa

27/06/2011

Uma expectativa de nova política cultural para o BNB
O POVO, indaga sobre as perspectivas do Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB), depois de o novo presidente do BNB, Jurandir Santiago, ter tomado posse no dia 17 deste mês. Santiago deve ainda estar comprometido com as prioridades que direcionou para o Banco do Nordeste no início de sua gestão. Mas pode ter condições de fazer muito pelo setor de que o CCBNB participa. Quando governantes e executivos, primordialmente ministros e secretários estaduais e municipais de Cultura, são anunciados, geralmente criam-se expectativas para viabilização de projetos. Entretanto, é preciso que os novos dirigentes também recebam propostas e sugestões da comunidade artística e até do público consumidor desse tipo de produto, a fim de que melhor sejam viabilizadas realizações na área. Os dois órgãos federais com sede nacional em Fortaleza são o Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (Dnocs) e o BNB. Isso sempre facilitou o diálogo dos respectivos dirigentes, ao longo da história de ambos, com a comunidade em geral local ,atendida pelas duas siglas. Inclusive, em mais de um governo, de 50 anos para cá, que cogitou e/ou transferiu uma ou as duas instituições para o Recife ou Brasília, sempre houve mobilização de cearenses para que deixassem cada uma das entidades alicerçada na capital cearense. Pela matéria supracitada, está previsto que o CCBNB terá um aumento de verbas para R$ 8 milhões no biênio 2012 e 2013. Certamente, podem ser aplicadas nas mais diversificadas manifestações tanto eruditas quanto populares, no patrimônio material e/ou imaterial. O CCBNB tem três sedes regionais, em Fortaleza, Juazeiro do Norte e Sousa (PB). Implanta uma quarta, em Teresina (PI), e projeta uma quinta, em Vitória da Conquista (BA). Isso significa já um começo de que todo o Polígono das Secas, onde o BNB tem jurisdição, pode ser contemplado abrangentemente com projetos culturais.
Fonte: O Povo
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Última atualização: 27/06/2011 às 14:03:00