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Notícias

  19/05/2011 

Denúncia de Perseguição à AFBNB

"Porque gado a gente marca/tange, ferro, engorda e mata/
Mas com gente é diferente" (Disparada, Geraldo Vandré)


Um assunto muito debatido e posto com bastante veemência pela AFBNB durante a reunião com o diretor administrativo e de tecnologia da informação do BNB, Stélio Gama, ocorrida no dia 17 de maio, foi o tratamento dado aos seus diretores e representantes em algumas unidades. O epicentro da discussão mais uma vez foi a Superintendência de Minas Gerais, já conhecida pelo caso da representante Marilene Mont’Alto.

Desta vez, o diretor Regional Reginaldo Medeiros, lotado em Montes Claros, está sendo perseguido pela sua atuação na AFBNB. Por algumas vezes o mesmo já havia sido admoestado e ameaçado pelo Gerente sobre o fato de o mesmo ausentar-se do trabalho para participar das reuniões da Associação. As liberações para participar das entidades e dos fóruns de trabalhadores é uma conquista de democrática, não crime, como enseja o nefasto ato. Cumpre dizer que as reuniões ocorrem uma vez por mês e que o diretor participou de três até o momento desde que tomou posse em janeiro deste ano, quando se encontrava de férias.

No final do expediente do dia 16 passado, Reginaldo recebeu a comunicação da Gerência Geral, sob o testemunho de dois funcionários, por este, convocados, de que a partir do dia seguinte não mais ocuparia a função de Gerente Suporte a Negócios.  A “justificativa” para o abuso de poder é o fato de que o funcionário estaria ingressando na justiça do trabalho contra o Banco. O que há na verdade é que o Sindicato dos Bancários de Montes Claros (Seeb-MOC) está reclamando direitos na justiça contra o Banco em favor do funcionário, como é procedimento comum na Justiça do Trabalho e nos sindicatos da categoria, inclusive em relação ao BNB e mesmo para gestores, se estes forem sindicalizados aos respectivos sindicatos.

A AFBNB pontuou o caso como sendo eminentemente político, um ato autoritário, de perseguição ao trabalhador, atitudes bem peculiares nos regimes de exceção ou ditaduras a exemplo do que ocorreu na gestão Byron Queiroz. Por oportuno lembrou que na superintendência local já tem antecedentes autoritários como a perseguição criminosa a representante da AFBNB na agencia de Janaúba, Marilene Mont’Alto, a qual também foi excluída da função por exercer o direito constitucional e cidadã de participar de uma greve. No mesmo sentido, também foi lembrado o caso do Diretor da AFBNB Alberto Ubirajara, de Pernambuco, que também foi vítima desse abuso com uma justificativa com a mesma característica relatada.

A Diretoria da Associação cobrou do Banco a responsabilidade sobre esse gravíssimo fato, sob pena de ser cúmplice com atos autoritários, antisindicais  e desrespeitosos aos trabalhadores e a uma entidade legitimamente constituída para representar a classe. O diretor Stélio comprometeu-se a buscar a interlocução junto à Superintendência para ver o caso.

A AFBNB reitera que esse tipo de comportamento não é digno de pessoas que ocupam cargo de gestão de uma empresa importante, com o perfil e a missão do Banco do Nordeste. Assim, exige a reparação desse abuso e o imediato afastamento dos responsáveis e de qualquer gestor que atente contra a democracia e a imagem da instituição, por agir na contramão do que o atual governo prega, ao intitular-se democrático e dos trabalhadores.  Não queremos acreditar que o terror, tão marcante na gestão de Byron Queiroz, esteja sendo novamente institucionalizado no BNB. Merecemos um ambiente de trabalho com democracia, satisfação, paz, harmonia e tranquilidade, não com a cultura do medo onde as pessoas andem falando de lado e olhando para o chão. Ditadura nunca mais!

A Associação enfatiza que são necessárias reuniões com o Banco, com suas diversas instâncias, no sentido de expor os diversos problemas que têm chegado à entidade, com o objetivo e corrigir rumos e resolver as questões que se encontram pendentes há muito tempo. No entanto, entende que a direção do Banco precisa levar estas demandas da Associação com seriedade. A AFBNB deixa claro também que não vai se calar diante de abusos como alguns dos citados na matéria e que os diretores e representantes citados têm nossa total solidariedade e apoio. Além disso, espera reparação para todos os casos citados.
Fonte: AFBNB
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Última atualização: 19/05/2011 às 11:38:00
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