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A Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste (AFBNB) esteve reunida na manhã do dia 17 com o diretor Administrativo e de Tecnologia da informação do BNB, Stélio Gama, para tratar de diversos assuntos relacionados aos interesses dos funcionários do Banco. Pela AFBNB, participaram da reunião a presidenta da entidade, Rita Josina Feitosa da Silva e o presidente do Conselho Fiscal, José Frota de Medeiros e os diretores Dorisval de Lima, Assis Araújo, Alci de Jesus, Adstoni Bezerra e o conselheiro Henrique Moreira. A reunião contou também com a participação do ouvidor do BNB, Edgar Arilo Fontenele.

Rita Josina enfatizou que muitos dos assuntos pautados já haviam sido encaminhados por ofício ao banco, tanto para a área de recursos humanos, quanto para outras conforme o caso. Comentou também que alguns são integrantes do relatório da 39ª reunião do Conselho de representantes. Na oportunidade lembrou a necessidade de que reuniões com a direção do Banco ocorram de forma permanente para a busca de soluções de antigos problemas dos funcionários.

A Associação cobrou do Banco solução para as denúncias de casos de falta de critérios e transparências nos comissionamentos, bem como a falta de justificativas plausíveis para alguns casos de descomissionamentos. A entidade lembrou também de casos em que há sustação de concorrência para, logo depois, o gestor nomear um funcionário sem que um novo processo de concorrência tenha sido instaurado. Para a Associação, casos como esses caracterizam falta de transparência, privilégio e clara agressão aos normativos do Banco.

Sobre o assunto, o diretor Stélio afirmou que todos os casos que chegarem serão apurados. No entanto, a Associação observa que essas denúncias são recorrentes e de longa data e se há alguma iniciativa por parte do Banco não tem sido eficaz, pois as denúncias não param de chegar.  

Para o diretor Adstoni Bezerra, esse tipo de comportamento em algumas unidades revela resquícios da ditadura militar dentro do BNB, pensamento corroborado com o presidente do Conselho Fiscal, José Frota de Medeiros: “É lamentável que pessoas que trabalhem por uma missão nobre, que é lutar por causas coletivas, sejam preteridas ou perseguidas no Banco”, afirmou. Todos os casos citados serão apurados pelo Banco, segundo o diretor administrativo, que reafirmou não ser essa a postura e a orientação da instituição.

Gestão do BNB
A indefinição quanto ao futuro gestor do Banco também foi debatida. Segundo o diretor do Banco, o atual presidente Roberto Smith continua seu trabalho a frente do Banco. “A máquina não pára e o Banco está trabalhando”, afirmou. Para ele, essa indefinição não se restringe ao BNB, mas ao segundo escalão do Governo, citando algumas instituições que estão na mesma situação.

CRO
Rita colocou para o Banco a preocupação de alguns funcionários com boatos de que a CRO sofreria mudanças, com a criação de uma nova central. Stélio informou que as CROs são essenciais, que está em processo de melhoria contínua e que o Banco está investindo mais em digitalização e aperfeiçoamento. Segundo ele, o Banco está trabalhando para que as CROs passem a ser vinculadas à Direção Geral.

Licença Prêmio
Os diretores da AFBNB questionaram ao Banco a adoção de critério diferenciado na aplicação da licença prêmio, quando do restabelecimento do direito, para os funcionários assistidos pela ação do Sindicato dos Bancários do Maranhão, cujo período considerado é qüinqüenal, enquanto que para as demais bases em que o Banco restabeleceu o direito através de acordo é de forma anualizada. O diretor se comprometeu em verificar a situação. A AFBNB defende que o critério seja o mesmo para todos e que seja anualizada.