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Saiu na Imprensa |
13/05/2011 |
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Procurador-geral diz que permanência de Battisti no país é legal |
Cesare Battisti continua preso no Brasil desde que foi detido em uma ação perpetrada pela Interpol em março de 2007, no Rio de Janeiro
No documento, Gurgel diz que a decisão do Supremo, que autorizou a extradição do ex-ativista, preso no Brasil desde 2007, não vinculou o presidente da República. Por isso não haveria ilegalidade no fato de Lula manter o italiano no Brasil. “O requisito primordial para a propositura de reclamação é o descumprimento de decisão emanada do Supremo Tribunal Federal. Se, como visto, a decisão da Corte não vinculou o presidente da República, nada havia para ser afrontado”.
O procurador ainda alega que a decisão do ex-presidente representa um ato soberano da República brasileira e não poderia ser revertido dentro do próprio Estado. “Portanto, sendo a decisão que negou a extradição de Cesare Battisti ato soberano da República Federativa do Brasil, a tentativa por parte da República Italiana de revertê-la, dentro do próprio Estado brasileiro, seria afrontosa à soberania nacional.”
No parecer, Gurgel também argumenta que o princípio da autodeterminação dos povos e a não intervenção de um Estado em assuntos internos do outro justificam o desconhecimento ou negativa da reclamação apresentada pelo governo italiano.
“A despeito da seriedade das imputações aduzidas, o ato praticado pelo Brasil, considerado pela reclamante como ilícito interno e internacional, não pode ser submetido pela República da Itália ao crivo do Supremo Tribunal Federal por força das infrações aos princípios internacionais da soberania, autodeterminação dos povos e não intervenção de um Estado em assuntos internos de outro (...) Assim, a Procuradoria Geral da República, preliminarmente, manifesta-se pelo não conhecimento da Reclamação.” |
| Fonte: Portal Vermelho |
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| Última atualização: 13/05/2011 às 09:17:00 |
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