Quarta-feira, 4 de maio, mais uma vez, a indefinição na sucessão da presidência no Banco do Nordeste do Brasil (BNB) foi prato-cheio para colunistas na imprensa. Jornalistas do
O Globo,
Diário do Nordeste e
O Povo, novamente trouxeram o assunto à tona, com diferentes abordagens.
No jornal
O Globo, a coluna Panorama Político, do jornalista Ilimar Franco, noticiou que a sugestão do ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, a respeito do nome de um diretor do próprio BNB foi categoricamente refutada pela presidenta (
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A coluna Vaivém, do
Diário do Nordeste, relata que o ainda presidente do BNB, Roberto Smith, indagado sobre sua permanência à frente do Banco, esquiva-se com um “não depende de mim”. A coluna também ressalta o fato de Smith ser o presidente que mais tempo passou no comando do Banco do Nordeste (
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Já a coluna Política, do jornal
O Povo, dá conta de que o novo presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, encaminhou à mesma Casa Civil de Palocci uma lista com cargos no Governo Federal que os petistas querem ver preenchidos pela legenda, na qual o nome indicado para a presidência do BNB era o primeiro (
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Destarte, a AFBNB encaminhou cartas à presidenta Dilma Rousseff, ao presidente do PT, Rui Falcão, e ao secretário de Relações Institucionais da Presidência da República, Luís Sérgio Nóbrega, solicitando o agendamento de reunião para tratar desse assunto, sobre o qual acreditamos ter muito a contribuir pelo acúmulo da experiência da Associação, cuja missão é defender os interesses de seus associados nas relações de trabalho com o BNB; trabalhar pelo desenvolvimento do Nordeste, através do combate às desigualdades sociais e atuar na preservação do BNB, enquanto indutor do desenvolvimento nordestino.
A AFBNB aproveitou a oportunidade da missiva para dar conhecimento também de que defende um perfil técnico para a presidência do Banco e que a mesma não seja alvo de especulações e barganha política.
Ademais, a Associação entende que é inadmissível a falta de respeito que o Banco do Nordeste vem sofrendo enquanto instituição de valor incalculável e imprescindível à região Nordeste ao sofrer especulações indiscriminadamente e ser “protagonista de novela” em cima de uma sucessão que deveria submeter-se a critérios técnicos ao invés de lobbies políticos.