O Sindicato dos Bancários da Bahia está marcando uma nova reunir com a diretoria do BNB para os próximos dias, com o objetivo de debater a antiga pendência da equiparação ao Banco do Brasil.
Desde que o banco atendeu ao apelo do Sindicato e aceitou iniciar conversas para uma saída negociada já aconteceram quatro negociações e nenhuma delas resultou em propostas concretas por parte do banco que pudessem significar uma alternativa que contemple aos interesses dos funcionários, que tem ação ganha em todas as instâncias da justiça do trabalho.
Na última reunião, ocorrida em Salvador, no mês de janeiro, entre a representação do Sindicato dos Bancários da Bahia e o Diretor de Administração e de Tecnologia da Informação, Stélio Lira Gama, o banco apresentou uma proposta que pouco avançou em relação à proposta anterior.
Para se ter uma idéia, o valor da penhora feita pela Justiça do Trabalho, atualizado para janeiro de 2011, corresponde a R$266.326.124,65 e a última proposta apresentada pelo banco foi de R$31.000.000,00, que corresponde a apenas 11,65% do valor do passivo, o que nos levou a fazer uma contra-proposta que achamos justa e legítima, levando em conta que o Banco deveria pagar o que deve, mas se não o faz, que pelo menos faça uma proposição que possa haver diálogo em torno dela.
Ao rejeitarmos a proposta feita pelo diretor do banco, de tão rebaixada que era, apresentamos ao diretor Stélio uma outra, e ele ficou de levá-la para análise da Advocacia Geral da União, na sede em Salvador, naquele mesmo dia. Desde então, não obtivemos resposta por parte da diretoria do Banco sobre a contra-proposta apresentada, razão pela qual, estamos solicitando uma nova reunião para que o banco se posicione sobre o que propusemos.
O Sindicato dos Bancários da Bahia trata esse tema com responsabilidade e cautela, pois qualquer movimento precipitado pode significar prejuízos para os trabalhadores do BNB e nosso esforço consiste em arrancar o melhor acordo possível, sem discriminações, sem que colegas sejam excluídos da lista e sem injustiças nos cálculos de cada um. Assim que houver a próxima negociação com o Banco convocaremos a nossa base para reunião. |
02/05/2011
