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Hoje, 28 de abril, é Dia da Educação! Infelizmente, não há muitos motivos para comemorar. No último mês de março, pesquisa da Unesco, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) para educação e cultura, posicionou o Brasil no 88º lugar de 127 países no ranking de educação.

Não é nenhum fato novo a relevância primordial e indiscutível da educação enquanto ferramenta de grande poder de transformação social, já dizia o educador e filósofo Paulo Freire. A disseminação de uma educação de qualidade e pujança tem a força indissociável de reverberar em outras áreas importantes para uma nação, como segurança pública, economia, cultura e saúde.

A educação é o afluente mais caudaloso de um rio que desemboca no mar do desenvolvimento sustentável e da redução das desigualdades regionais. É com o fomento da educação como carro-chefe que o país conseguirá superar as suas históricas iniqüidades sociais e regionais.

A Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB), respaldada pelos trabalhadores do Banco, no livro Por Um Nordeste Melhor e na Carta-Compromisso com o Desenvolvimento Regional, em sua proposta de estratégia número um para o desenvolvimento regional pontua a questão do conhecimento (geração, transmissão, difusão e gestão de conhecimento) como essencial para a suplantação das desigualdades regionais.

As diretrizes contidas nessa proposta compreendem o estabelecimento de projetos bem estruturados para atingir os objetivos de expansão e melhoria da qualidade da educação em todos os níveis; a erradicação do analfabetismo, em especial no campo, e a mobilização de novas fontes de financiamento para a universidade pública; a valorização do magistério; a reconstrução dos mecanismos de assistência técnica e extensão rural de qualidade e voltada para os pequenos produtores/empresas; a ampliação dos programas de inclusão digital; a expansão e aprofundamento da reforma do sistema nacional de educação profissional; a ampliação dos investimentos e incentivos para pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e inovação empresarial, visando ao aumento da competitividade das atividades produtivas da região Nordeste e o atendimento a demandas sociais de saúde, saneamento, educação, gerenciamento de recursos hídricos e a busca de formas de convivência com situações ambientais adversas (secas no Nordeste); e a criação de novas unidades da EMBRAPA e de institutos tecnológicos voltados para o desenvolvimento industrial e de serviços no Nordeste.

A AFBNB saúda todos aqueles que contribuem para melhorar a educação no Brasil e reafirma seu entendimento de que o desenvolvimento da educação no país e na região Nordeste refletirá diretamente em avanços sociais e na mitigação das diferenças regionais que ainda hoje afetam milhões de nordestinos.