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Saiu na Imprensa

  12/04/2011 

Dilma admite 'grande preocupação' com câmbio

A presidente Dilma Rousseff admitiu nesta terça-feira sua "grande preocupação" com o valor excessivo do real, na comparação com o dólar.

"Estamos tomando todas as medidas possíveis [para enfrentar o problema]", afirmou a presidente, em entrevista na China.

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Dilma listou as causas da valorização do câmbio, como a inundação de recursos provocada pelo mecanismo chamado de "quantitative easing" (injeção de dinheiro na economia) adotado pelos Estados Unidos, passando pelo ajustes orçamentários nos países desenvolvidos e chegando "até ao fato de que o Brasil ainda opera com taxa de juros mais elevada do que o resto do mundo".

A presidente acrescentou que "não é uma situação que se resolva por decreto".

Mas disse que o governo está "consciente, alerta e tomando as medidas necessárias para que o problema não fique maior do que já é".

Dilma repetiu que pretende "necessariamente buscar uma taxa de juro compatível com a internacional".

"Qual é?", perguntou imediatamente um repórter, pergunta que a presidente não respondeu: "Ninguém pode responder", afirmou.

Outro repórter quis saber se era factível derrubar os juros sem estimular a inflação, ao que Dilma ponderou que a queda dos juros "não é para depois de amanhã, mas em um horizonte de quatro anos".

CENÁRIO

O governo aumentou as taxas dos empréstimos de até dois anos no exterior para bancos e empresas, que pagarão um IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 6%.

A medida não segurou a valorização do real, que na segunda-feira fechou com uma cotação de US$ 1,57.

Com um crescimento de 7,5% em 2010, o Brasil se tornou um dos destinos favoritos para os investidores em curto prazo do mundo inteiro.

No primeiro trimestre do ano entraram no país US$ 35,592 bilhões, 40% a mais que o total de 2010, um recorde histórico, informou nesta semana o Banco Central.

Reportagem da Folha de hoje mostra que a piora do cenário para a inflação também já leva alguns economistas a apostar que o BC terá de mudar de estratégia e adotar política mais agressiva no combate à alta de preços.

Nos últimos meses, o BC adotou medidas para conter o forte ritmo de expansão do crédito --que contribui para a alta da inflação-- e elevou a taxa de juros duas vezes, de 10,75% para 11,75% no total.

Para analistas, a autoridade monetária indicou que voltará a subir os juros em até 0,5 ponto percentual em reunião na próxima semana, encerrando o aperto monetário.

Mas resultados da inflação piores do que o esperado nas últimas semanas e forte deterioração nas previsões do mercado têm levado a apostas que o BC será forçado a subir a taxa de juros novamente no segundo semestre.
Fonte: Folha on-line
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Última atualização: 12/04/2011 às 14:59:00
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