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Saiu na Imprensa |
14/03/2011 |
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Bancário, uma profissão perigo |
Trabalhar nas agências bancárias da Bahia, principalmente as localizadas no interior, se tornou uma profissão perigo. Constantemente, bancários e familiares são feitos reféns nas ações cada vez mais ousadas das quadrilhas. Nem os clientes escapam. Sacar dinheiro, fazer transferência ou depósito pode se tornar uma experiência traumatizante para a população.
Para se ter uma ideia, no ano passado 60 agências foram alvo dos criminosos. Destas, 50 estão em cidades do interior. E neste ano, as estatísticas não são diferentes. Nos dois primeiros meses de 2011, foram registrados 17 assaltos a bancos, todos fora de Salvador. A média é de um assalto a cada dois dias. Uma verdadeira guerra.
Apesar dos dados alarmantes, os bancos insistem com a política de transferência da segurança para o Estado. Quer dizer, enquanto as empresas acumulam lucros bilionários à custa do trabalho dos bancários, a questão da segurança é tratada com total descaso.
O pesquisador do Observatório de Segurança Pública da Bahia, Nilton José Ferreira, explica que as instituições financeiras não podem jogar a culpa simplesmente no governo, uma vez que as empresas são privadas. “O Estado tem participação mínima na questão da segurança bancária e o banco, enquanto empresa privada, deveria valorizar os seus grandes patrimônios, que são os clientes e os funcionários”, diz.
No entanto, a realidade vivida no sistema bancário está longe de ser a ideal. O único patrimônio defendido e valorizado pelas instituições é o financeiro, não o social. “As empresas precisam investir pesado em segurança. Só assim podemos pensar e reverter o atual quadro de violência que vitima trabalhadores e clientes”, conclui Nilton José. |
| Fonte: Seeb-BA |
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| Última atualização: 14/03/2011 às 13:10:00 |
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