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11/02/2011

AFBNB: vinte e cinco anos de muita luta e conquistas
Em artigo publicado no Jornal O Estado de hoje, o diretor de Comunicação e Cultura da AFBNB, Dorisval de Lima, resgata um pouco da história da Associação, relembrando fatos que marcaram os 25 anos da entidade, completados este mês. Leia o artigo na íntegra abaixo: No mês em que completa 25 anos, a Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) relembra um pouco a trajetória de inserção nos diversos momentos da conjuntura política do país. Fim das desigualdades regionais, afirmação do BNB enquanto promotor do desenvolvimento, defesa dos direitos dos trabalhadores são temas que marcam essa história. No seu nascedouro a AFBNB inseriu na pauta do BNB e do próprio Nordeste o debate acerca do retorno de recursos estáveis para a região, haja vista o “Fundo das Secas” – instituído em 1942 e incorporado pelo BNB quando da sua criação – ter sido extinto pela reforma tributária do regime militar em 1967. A AFBNB, em parceria com o BNB e segmentos políticos, levou ao Congresso Nacional durante a elaboração da Carta Magna de 1988, a discussão sobre essa necessidade, tendo culminado com a criação do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE). Após a criação do FNE, ainda havia a necessidade da sua consolidação. Mais uma vez a AFBNB se fez presente ao levantar esse debate para regulamentar o artigo constitucional que criara o fundo, bem como garantir a gestão e a aplicação de forma exclusiva pelo BNB. Em 2005, quando da recriação da SUDENE, a AFBNB atuou de forma decisiva e exitosa contra as tentativas de esvaziamento do FNE do próprio BNB, quando constavam do substitutivo do relator do Projeto de Lei o compartilhamento de recursos com outros bancos, inclusive privados, a redução do percentual de remuneração pela gestão do fundo, além da não participação do BNB no Conselho Deliberativo. A ação da AFBNB se faz necessária para reafirmar iniciativas que marcaram essa história. É preciso continuar a luta pelo fortalecimento do BNB, pelo aumento de seu capital social e da sua capilaridade, pelo incremento do FNE e novas fontes de recursos, pelo desenvolvimento regional, enfim, pelo fim das desigualdades ainda predominantes. Bandeiras institucionais como essas, somadas às dos direitos dos trabalhadores, marcam o momento atual da AFBNB e sinalizam o comportamento da entidade para o próximo período. É importante que a oxigenação veiculada na mídia, que a presidenta Dilma Rousseff pretende dar no BNB, contemple essas preocupações. Não cabem nesse contexto elementos que fechem os olhos para isso, tampouco que figurem nas páginas de entidades dos trabalhadores com práticas de assédio moral ou com comportamento anti-sindical e truculento, contrário à livre organização e ao legítimo direito de greve dos trabalhadores. Dorisval de Lima - Diretor de Comunicação
Fonte: O Estado
Link: http://www.oestadoce.com.br/?acao=noticias&subacao=ler_noticia&cadernoID=13¬iciaID=41973
Última atualização: 11/02/2011 às 10:28:00