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Notícias

  21/01/2011 

Intransigência tem sido a marca do Banco nas negociações


Gerente do Ambiente de Gestão de Pessoas, Célia Matos, fala aos diretores da AFBNB, Assis Araújo e Waldenir Britto

Na tarde de ontem (20), no Passaré, ocorreu mais um capítulo da novela em torno da negociação do Acordo Coletivo 2010/2011. Foram discutidas as cláusulas sociais e sindicais que constam na minuta específica, além de assuntos pontuais como a questão do grande número de terceirizados dentro do BNB; a instalação do ponto eletrônico; a formação de uma comissão para debater assédio moral; o estabelecimento de um calendário permanente etc. Mais uma vez – e já não é nenhuma novidade – a reunião foi marcada por negativas e esquivas dos representantes do Banco em relação às reivindicações das entidades.

Quanto ao grande número de terceirizados dentro do Banco, a gerente do Ambiente de Gestão de Pessoas, Célia Matos, ponderou que, em breve, a instituição deve sair com uma orientação no sentido de informar para a necessidade de redução desse contingente de terceirizados. Segundo recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), o prazo máximo para um terceirizado trabalhar numa empresa não deve ultrapassar os cinco anos. Segundo a representante do Banco, há terceirizados com mais de década dentro do BNB. Ou seja: o Banco conhece o recomendado pelo TCU, mas não parece muito preocupado em cumprir o que pede o Tribunal. O agravante é que, à parte esse fato, há ainda uma quantidade significativa de concursados na espera para serem chamados.

Em relação ao ponto eletrônico, Célia informou que o Banco está analisando projetos para uma futura instalação. Dentre estes, o sistema biométrico (impressão digital) tem sido o mais bem avaliado. Indagada sobre o tempo que pode levar esse estudo até a apresentação de uma proposta concreta à Diretoria, a gerente desconversou e não soube precisar, saindo-se com a vaga declaração de que “não acho que seja uma coisa que vá demorar muito”. É o que as entidades e os trabalhadores do Banco também esperam.

A formação da comissão que vai se debruçar sobre o assédio moral e o estabelecimento de um calendário permanente para o ano todo ficaram para ser mais bem discutidos na próxima reunião, com fatos mais concretos como nomes para a comissão e uma proposta de datas a ser apresentada pelas entidades.

Quando a negociação rumou para a discussão em torno das cláusulas da minuta específica, o que se viu foi o mais do mesmo: um festival de negativas e tergiversações por parte do Banco em relação ao atendimento às reivindicações. As últimas reuniões de negociação têm sido marcadas pela intransigência do Banco aos pedidos das entidades. Nessa queda de braço, o Banco não cede um centímetro. Paradoxalmente, quem perde com isso é o próprio Banco, ao não valorizar os seus funcionários. Mas, por enquanto, parece que os seus representantes ainda não despertaram para os males provocados por esse efeito bumerangue.

A próxima reunião ficou previamente agendada para o próximo dia 17 de fevereiro e discutirá as cláusulas previdenciárias e as cláusulas que ficaram em destaque, com vistas a uma nova discussão em torno delas, na reunião de ontem. Quem sabe, diferentemente dessas últimas reuniões, nessa próxima sejam percebidos avanços. Será mesmo? Com o perdão do surrado clichê, a esperança é a última que morre!

Presentes à reunião

Pelo Banco, estiveram presentes à reunião Célia Matos, Eliane Gurgel, Henrique Severo, José Moura Fé, Magno Valença e Selma Coutinho.

Pelas entidades, o diretor Assis Araújo representou a AFBNB; Waldenir Britto, pela Federação dos Bancários Bahia e Sergipe (FEEB/BASE); Miguel Nóbrega, pela AABNB; Alexandre Timóteo, pelo Sindicato dos Bancários de Alagoas (SEEB-AL); Carmen Araújo, pela Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf); Océlio Silveira, pelo Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB-CE); e Lusemir Carvalho, pelo Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEB-PI).
Fonte: AFBNB
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Última atualização: 21/01/2011 às 15:58:00
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