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Na manhã de hoje (12), a AFBNB oficializou para o Banco do Nordeste o nome do funcionário Sírio Jordão da Silva, lotado no Ambiente de Sistemas de Informação, como seu representante na Comissão Paritária que se debruçará pelos próximos dois meses para discutir a reformulação do Plano de Cargos e Remuneração (PCR) do Banco.

Na visão da Associação, a necessidade de discutir o PCR mais a fundo está no fato de corrigir distorções, verificado no plano desde 2006, quando de sua implantação. Após muita pressão , o próprio Banco percebeu a necessidade de uma nova discussão em torno do Plano para seu aperfeiçoamento.

Alguns pontos destoantes no PCR saltam aos olhos logo de cara: a necessidade de melhorar a curva salarial; uma reformulação na quantidade de níveis, que hoje impede que o funcionário faça carreira compatível com os anos de Banco; as distorções entre os três primeiros níveis quando da elevação do piso; mais critérios nas promoções; dentre outros aspectos por ora não mencionados.

No entendimento da Associação, as comissões paritárias formadas – PCR e Camed - devem ter plenas condições de funcionamento, com cronograma de trabalho previamente definido e devem contar com o total apoio do Banco no que concerne às condições de trabalho, tanto estruturais como em relação à viabilidade de liberação dos seus componentes.

A AFBNB espera que dessa vez o trabalho gerado por esta comissão seja respeitado e levado a cabo, uma vez que quando da implantação do atual PCR, em 2006, a partir de um estudo elaborado também por uma comissão paritária, pouco do que aquela comissão previa foi de fato incorporado ao Plano.

Durante esses dois meses - tempo que durará a comissão -, a AFBNB vai procurar se relacionar com a base tanto no processo de discussão quanto no retorno de resultados. Para tanto, a entidade, já a partir de hoje, se coloca à disposição para que os funcionários enviem suas contribuições, sugestões e idéias para que estas sejam levadas às mesas de discussão no transcorrer do processo e, juntos, possamos elaborar um PCR mais justo, sem distorções e que valorize o trabalhador do Banco do Nordeste