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Saiu na Imprensa

  10/01/2011 

O ensaio sobre as desigualdades das raças humanas

Por Eduardo Bomfim *


A agenda pós-moderna do século XXI, introduzida como pauta através da grande mídia oligopolizadora, é algo que nos deixa a pensar sobre as coisas verdadeiramente relevantes ao engrandecimento do pensamento da sociedade e de cada um de nós.

Tem sido comum a utilização de índices estatísticos para se determinar verdades, comportamentos na vida social e se baixar decretos, legais ou culturais, de códigos de postura coletivos.

Não que isso venha a ser algo de novo, mas é que ultimamente essa questão assumiu uma dimensão espetacular porque os instrumentos de comunicação e difusão das idéias atingiram proporções incríveis.

O que significa que estamos diante de uma verdadeira revolução tecnológica, mas que também ela em si mesma não quer dizer nada ou até pode vir a ser alguma coisa de tenebrosa se não for acompanhada pela revolução da inteligência.

E a revolução da inteligência provém da elevação dos feitos do ser humano nas artes, nas ciências e na filosofia, em cada época. É claro que a história da humanidade também é feita de cobiça, atrocidades e guerras tremendas. Algumas dessas guerras justas, em virtude da possibilidade de grandes constrangimentos e opressão contra uma nação ou mesmo contra todos os povos. Portanto a justeza ou não de uma guerra é algo a ser relativizado.
Mas o que não pode ser relativizado é a tendência das sociedades em transferir os seus diretos coletivos, e os individuais, para a contabilidade de direitos dos Estados pós-modernos. De tal forma que passam a diminuir sistematicamente os deveres dos referidos Estados e a escassearem os direitos dos cidadãos.

Como também determinadas “comprovações científicas” às vezes não são tão científicas assim porque ou são falsas, ou são superadas pelas pesquisas em permanente desenvolvimento, ou são adulteradas em proveito de ideologias algumas delas não só nocivas como terríveis.

É o que se vê no Ensaio Sobre as Desigualdades das Raças Humanas de 1855 do francês Gobineau, um dos oráculos da teoria sobre a existência das raças e partindo dessa constatação o determinismo cultural sobre raças superiores e raças inferiores.

Gobineau, e outros, com o seu estudo “científico” justificou a escravidão e inclusive guerras em nome de um higienismo, no caso o racial, como foi o nazismo. Só a prevalência da inteligência e da emancipação social humana funcionam como antídotos ao espírito da ignorância e da intolerância.

(*)Eduardo Bonfim é Advogado, Secretário de Cultura de Maceió - AL
 

Fonte: Portal Vermelho
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Última atualização: 10/01/2011 às 09:04:00
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