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Saiu na Imprensa

  03/01/2011 

Mínimo de R$ 540 não compensa inflação do ano, aponta Dieese

O valor do salário mínimo previsto no Orçamento para 2011 não compensa as perdas no poder de compra causadas pela inflação acumulada no ano.

Com o novo mínimo, que passa de R$ 510 para R$ 540, o aumento é de 5,88% e perde para os 6,47% correspondentes à estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2010.

Os dados constam de uma nota técnica divulgada, nesta quinta-feira (30), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

De acordo com a entidade, o salário mínimo de R$ 540 teria perda de 0,55% ante a inflação. Essa perda seria a primeira verificada desde o ano de 2003.

Até abril de 2002, o salário mínimo era de R$ 200. Desde então, o piso salarial nacional teve ganho real de 52,83%, já levada em conta a perda prevista para 2011.

O Dieese ressalta que o aumento do piso salarial previsto no Orçamento para 2011 segue a política de valorização do salário mínimo acordada entre o governo e as centrais sindicais em 2007.

Ela prevê que o piso salarial do país suba de acordo com a inflação e o crescimento real da economia.

O Dieese defende, entretanto, que em 2011 só o índice da inflação seja utilizado para o cálculo do aumento já que, em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encolheu 0,6%.

"Como o crescimento do PIB em 2009 foi negativo, a revisão do piso deveria ser, pelo menos, equivalente à variação do INPC de janeiro a dezembro de 2010", diz a nota.

Independentemente da perda, pelos cálculos do Dieese, o aumento do salário mínimo para R$ 540 vai injetar R$ 18 bilhões na renda de 47 milhões de cidadãos.


Trará também um incremento de R$ 8,8 bilhões na arrecadação de impostos. Em compensação, vai provocar um aumento de R$ 7,5 bilhões nos gastos da Previdência.

Dieese defende mínimo de R$ 543
O valor do novo salário mínimo deveria ser de R$ 543, para o ganho real não ter perda em relação à inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estudos Econômicos, Sociais e Estatísticos (Dieese) nesta quinta-feira (30).

A variação do INPC para 2010 foi estimada em 6,47%, enquanto a variação nominal do mínimo entre 2010 e 2011 deve ser de 5,88%. Com isso, o salário mínimo teria uma retração de 0,55% ante o índice no período, segundo o Dieese.

De acordo com cálculos da entidade, cada aumento de R$ 1 no salário mínimo significa um acréscimo de R$ 249,3 milhões ao ano na folha de benefícios da Previdência. O custo adicional de um aumento para R$ 543, então, representaria custo adicional de R$ 8,22 bilhões ao ano, contra R$ 7,47 bilhões com o salário reajustado aos R$ 540 aprovados.

Fonte: Agência Brasil e Jornal do Brasil publicado no DIAP.
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Última atualização: 03/01/2011 às 09:25:00
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