Por Rogaciano Medeiros*
Os trabalhadores brasileiros, entre eles os bancários, tiveram em 2010 um ano, pode-se dizer, fértil, porque alcançaram vitórias expressivas e plantaram sementes que, com certeza, vão render bons frutos em 2011.
Mas, para assegurar avanços no ano que começa em 1º de janeiro, é indispensável a ampliação da unidade e da disposição de luta que têm produzido conquistas significativas. Portanto, não é permitido descuido, seja no plano macro político ou nas questões específicas dos bancários,.
A eleição de Dilma Rousseff para presidente da República foi, sem dúvida, um feito histórico, pois pela terceira eleição consecutiva a direita mesquinha e conservadora foi derrotada.
Quer dizer, por mais quatro anos as forças populares e democráticas poderão manter em curso o projeto iniciado com Lula em 2003, o qual tem viabilizado a desconcentração da riqueza e a inclusão social.
No entanto, trata-se de um governo de alianças com setores de centro-direita, por isso é fundamental a mobilização dos trabalhadores para dar continuidade às mudanças. A garantia do emprego e dos direitos, mais a redução da jornada de trabalho são prioridades inegociáveis.
Na agenda das questões específicas dos bancários, dois temas merecem destaque especial. Um é o assédio moral, que os bancos já reconhecem e aceitam discutir. O outro é a isonomia nos bancos federais, cujo desafio agora é aprovar o projeto em tramitação no Congresso Nacional.
Em 2011, o Sindicato da Bahia vai continuar na missão de defender os bancários, o que inclui a luta pela construção de um Brasil com justiça social.
(*)Rogaciano Medeiros é jornalista e editor do jornal O Bancário.
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