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Notícias

  22/12/2010 

Avaliação 360º não deve servir como instrumento de pressão

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) tem um dos mais avançados sistemas de avaliação de funcionários entre as instituições públicas brasileiras: o modelo de avaliação 360º. O modelo em questão, integrado à Política de Recursos Humanos do Banco, na teoria, é bastante multifacetado e democrático porque descentraliza a avaliação; ou seja, além de ser avaliado pelo superior, o subordinado é analisado pelos colegas e se autoavalia também.

Contudo, na prática, tem-se percebido desequilíbrios com a teoria. Muitos funcionários vêm recorrendo à AFBNB queixando-se de que a avaliação do gestor tem um peso muito maior que a avaliação dos outros colegas, bem como que a autoavaliação. Ademais, as denúncias que chegam ao conhecimento da AFBNB dão conta de que a avaliação – e seus desdobramentos, por consequência - tem-se transformado em mais um instrumento de pressão por parte dos gestores, em mais um visível disfarce de vilões já conhecidos no BNB: dano e assédio moral.

A AFBNB recomenda a todos os funcionários que não assinem avaliações nas quais percebam incongruências e inverdades com suas posturas no dia-a-dia de trabalho. Se ainda assim optarem por assinar, que façam as devidas correções, observações e registros.  É importante que o funcionário tenha convicção de que não pode ser avaliado negativamente por não se sujeitar a trabalhar gratuitamente, ou seja, extrapolar sua jornada de trabalho sem receber as compensadas horas-extras adequadamente. Se isso estiver sendo critério para avaliação por parte de gestores, pedimos aos funcionários que denunciem os casos observados à AFBNB. O sigilo das fontes será absoluto e, apenas assim, com fatos concretos, a entidade pode então tomar providências mais eficazes junto ao Banco e aos demais órgãos competentes, se for o caso.

A Associação entende que a avaliação 360º, que no papel é um mar de rosas, precisa ser reformulada em sua praticidade, redundando em critérios mais objetivos, mais específicos, quiçá previamente elencados. Ao lançá-la no terreno da subjetividade, à revelia do julgamento de gestores e demais colegas, a avaliação pode vir acompanhada de compadrios e outros critérios obscuros e cortinados. A mudança na forma como a avaliação é empregada é algo a ser pensado com vistas a uma melhora, que traria resultados positivos para os funcionários e para a própria instituição.

Avaliação 360º foi tema de matéria do Nossa Voz

No mês de fevereiro do corrente ano de 2010, a Associação já tinha se debruçado sobre este assunto. À época, o Nossa Voz trazia uma matéria - “Avaliação: a ponta de um iceberg na política de recursos humanos do BNB” - que abordava os mesmos problemas relatados acima. De lá para cá, parece que pouca ou nenhuma coisa mudou.

Para reler a matéria do Nossa Voz sobre a avaliação 360º, clique aqui.
Fonte: AFBNB
Última atualização: 22/12/2010 às 16:58:00
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