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Saiu na Imprensa

  15/12/2010 

Estudo mostra que Desigualdade regional persiste no País

Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que variou pouco a participação dos estados no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, entre 1995 e 2008, e que as desigualdades regionais persistem.

A pesquisa conclui que houve certa desconcentração da atividade econômica, mas ela foi incapaz de mudar substancialmente o perfil regional brasileiro.

O trabalho analisa as mudanças na economia brasileira em termos regionais entre 1995 e 2008, por meio do exame dos PIBs dos estados, e considera que o crescimento das economias por vezes não é suficiente para reduzir as desigualdades.

Para o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Miguel Matteo, mais do que ao crescimento do PIB, é importante ficar atento às desigualdades sociais, aos índices de mortalidade infantil, de saúde e educação que deveriam ser bem distribuídos para todos.

Ele observa que apesar da Região Nordeste ter a maior participação no PIB nacional - passou de 12%, em 1995, para 13,1% em 2008 - o índice de mortalidade infantil (35,6% por mil nascidos vivos) é mais que o dobro da Região Sul (16,1% por mil nascidos vivos). Matteo adianta que a medida dos indicadores sociais é mais interessante de se ver porque mostra que o País está melhor apesar da distribuição da riqueza econômica ter evoluído pouco nos últimos 10 anos.

Na nota (comunicado 71) o Ipea pontua que “em termos ideais, os cidadãos brasileiros deveriam ter acesso à mesma quantidade e qualidade de serviços públicos, não importando a região de nascimento e vida. A realidade, porém, é bastante distinta”.

A nota acrescenta que no Nordeste, uma em cada seis crianças entre 7 e 14 anos não sabe ler e escrever. Já no Sul, apenas uma em cada 28 está nessa situação. “Fica claro que existe ainda um longo caminho para reduzir as diferenças regionais de desenvolvimento humano e oportunidades”.

Como

ENTENDA A NOTÍCIA

Os Comunicados do Ipea têm por objetivo antecipar estudos e pesquisas mais amplas. Nesse caso, mostra que ganhos sociais podem ser obtidos mesmo sem avanços pujantes no PIB estadual.

 NÚMEROS

45%

É A PORCENTAGEM

da soma dos dois estados com maior peso econômico (RJ e SP) do PIB brasileiro

2,8%

É A PORCENTAGEM

da taxa média anual de crescimento da economia brasileira entre 1995 e 2008, segundo o Ipea

 

Fonte: O Povo
Última atualização: 15/12/2010 às 09:00:00
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