Por Nole Fraga*
Na luta de classes, nos movimentos de massa, surge sempre a necessidade de pessoas que dirijam a luta, que organizem @s trabalhador@s. Este é o papel do Sindicato, que em manifestações nas agências bancárias dirigentes falam da progressiva elevação das lutas econômicas para o plano político; da compreensão de que os sindicatos não devem ficar limitados às batalhas isoladas das categorias; precisam participar nas lutas mais gerais.
É preciso mobilizar o povo para barrar o retorno da direita neoliberal. Essa é a hora em que a exigência de aprofundamento das mudanças precisa ganhar mais força.
O avanço econômico sem transformação social não levará ao desenvolvimento efetivo do país. O povo é que deve ser o protagonista da construção de um novo projeto de desenvolvimento, que precisa agregar amplos setores sociais.
Lutamos pelas reformas política, tributária, urbana, agrária, da educação e dos meios de comunicação. Devemos exigir mais direitos para o povo; um novo projeto de nação que garanta a soberania econômica e política.
Principais bandeiras:
• O desenvolvimento com distribuição de renda.
• Luta prioritária contra o racismo e por políticas de promoção de igualdade social para @s negr@s
• Proteção, harmonização, efetivação e garantia dos direitos das etnias indígenas
• Fortalecimento e consolidação do Plano Nacional de Política para as Mulheres
• Realizar reformas das instituições para a edificação de um Estado democrático e inovador
• Reforma da Educação
• Fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde)
• Inovar na manutenção da estabilidade de preços. Elevar a qualidade de vida do povo e avançar na construção de uma sociedade democrática, solidária e humanista
• Só uma intervenção mais vigorosa da classe trabalhadora nas batalhas políticas, através dos movimentos sociais abrirá caminho às transformações mais profundas.
* Nole Fraga é diretora de Gênero do Sindicato da Bahia. |