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Ceará gera quase 10 mil empregos em setembro

É a segunda melhor média histórica do Caged em um mês de setembro, atrás somente do resultado do ano passado. O destaque é para o setor de serviço

Quase dez mil empregos com carteira assinada foram criados no Ceará no mês de setembro. Acompanhando a tendência nacional, o número sofreu uma queda em relação ao mesmo período do ano passado, mas continua sendo a segunda melhor média histórica do período. O melhor índice médio de um mês de setembro foi alcançado em 2009, quando foram gerados

12.996 postos de trabalho.

 Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, e revelam que a expansão no Estado foi de 1,3% em relação a agosto.

Os setores que mais contrataram foram o de serviços (3.862 postos), indústria de transformação (2.529), comércio (1.982) e construção civil (1.108).

No acumulado do ano (janeiro a setembro), o crescimento foi de 6,57%, o que representa 60.370 novos empregados desde o começo do ano. Este resultado é o melhor de toda a série histórica do Caged no Ceará, em termos absolutos e relativos.

O diretor de estudos e pesquisas do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Júnior Macambira, afirma que este ano o numero de empregos formais superará os índices evidenciados em 2009. “Para você ter uma ideia, em apenas nove meses foram criados 60.370 postos, quase o mesmo número de empregos gerados em todo o ano passado, que fechou em 64 436”.

Nacional

Segundo dados do Caged, foram criados 246.875 mil empregos com carteira assinada no mês de setembro em todo o País, número um pouco menor do que no mesmo período do ano passado, onde foram gerados 252 mil postos formais.

 O ministro do Trabalho Carlos Lupi apostava em um recorde em setembro. Para ele, a queda do índice se deve ao efeito sazonal, causado por Minas Gerais e São Paulo, que deixaram de contratar com o fim da safra do café. Mas ministro aposta no aumento do número de empregos formais nos meses de outubro e novembro, puxado, principalmente, pelos setores de varejo, serviços e hotelaria. (com agências)