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Hoje, pela manhã, foi dada continuidade à mobilização da greve no Passaré. Dezenas de funcionários que aderiram ao movimento juntaram-se aos diretores da Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) para manifestar e reivindicar direitos. No final da tarde de hoje, foi agendada reunião entre os bancos e o comando nacional, graças à força da greve, que arrancou esse encontro para amanhã (sábado), às 11h. BB e Caixa negociam segunda-feira. Os trabalhadores do BNB também exigem negociação!

 Elevação do piso salarial de acordo com o salário mínimo calculado pelo DIEESE, isonomia de tratamento para todos os funcionários, revisão do PCR, dentre outras, foram bandeiras destacadas nas abordagens. Uma faixa da Associação com os dizeres “Por uma Política de Desenvolvimento Humano Transparente e com Isonomia”  foi afixada nos locais durante as reuniões.

Para o diretor Assis Araújo “é muito importante que se discuta a questão dos recursos humanos no Banco para que se corrijam distorções, principalmente pelos funcionários que são obrigados a fazer hora-extra”. Na avaliação do diretor, “precisamos de uma política de recursos humanos transparente e democrática, onde não haja perseguições nem pressão aos funcionários”. Ainda, segundo Assis, os planos de cargos e de funções necessitam de critérios justos, em nome de uma política séria, que evite procedimentos não transparentes.

O diretor Henrique Moreira conclamou os funcionários a aderirem ainda mais ao movimento como forma de pressionar o Banco a atender às reivindicações solicitadas. “O nosso chamamento é pela união da categoria, aderindo à greve, para forçar o Banco a apresentar uma proposta digna”, disse. Na sua abordagem, a diretora Rita Josina foi bastante enfática ao afirmar: “Nós estamos aqui em nome de um Banco de todos!”.

A mobilização aconteceu no ambiente de Educação Corporativa e no setor de Desenvolvimento Humano e Gestão de Pessoas. A AFBNB conclama todos à adesão ao movimento, e de forma firme exercerem esse direito que é legítimo e constitucional, posto que o Banco, até o momento, não apresentou nenhuma proposta, tendo se mantido em silêncio frente ao movimento. À luta que a vitória se aproxima! Negociação já!