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Saiu na Imprensa

  06/10/2010 

Greve dos bancários já atinge 58% das agências cearenses

A paralisação dos bancários se intensificou. Aderiram 7.437 agências nacionalmente, número superior à greve do ano passado, 7.222 unidades no dia de maior mobilização. No Ceará, até ontem 261 agências de um total de 450 foram paralisadas (58%). Usuários estão divididos sobre a paralisação


Depois de uma semana de greve dos bancários, o movimento se intensifica. O número de agências fechadas e de profissionais que aderiram à paralisação já supera os números de 2009, nacionalmente. Até ontem, 7.437 agências de bancos públicos e privados não abriram suas portas nos 26 estados e no Distrito Federal. Em 2009, os bancários paralisaram 7.222 unidades no dia de maior mobilização da greve.

No Ceará, até ontem 261 agências de um total de 450 foram paralisadas (58%). O número, apesar de expressivo, não supera o número de 2009. O movimento no ano passado agregou 280 unidades no auge da greve. “A previsão é de que cheguemos bem perto desse número amanhã (hoje)”, destacou o presidente do Sindicato dos Bancários, Carlos Eduardo Bezerra.

Na capital, 138 agências fecharam as portas ontem, 57,98% do total de 238. No interior do Ceará, o percentual é ainda mais expressivo. São 123 paralisadas de um total de 212 (58,02%). Além disso, 76% dos bancários estão fora de suas atividades (5.085 de um total de 8.012).

Usuários
Entre os usuários de bancos, as opiniões se dividem entre o apoio ao movimento e as reclamações das demoras em filas de lotéricas e farmácias. Depois de 1 hora 45 minutos na fila de uma lotérica no Benfica, a técnica de segurança do trabalho, Edislândia Bastos (46) finalmente foi atendida.

“A gente vive em um país em que as pessoas precisam brigar por seus direitos”, lamentou dizendo apoiar a paralisação. No entanto, ela admite que vai ser prejudicada pelas longas filas. “Eu acho que vou perder meu ponto no trabalho hoje (ontem). Eu deveria ter entrado no trabalho às 13h”, disse às 14h30.

“O movimento nas lotéricas triplicou ou até quadruplicou com essa paralisação”, reclamou o técnico de TI Leonardo Cavalcante, 45. “Poderiam deixar pelo menos os caixas eletrônicos funcionando”, completou o cortador Everton Mesquita, 26. Ele disse apoiar com o movimento, mas pediu mais respeito aos usuários. “A gente entende a greve, se sensibiliza com isso, mas poderiam ver nosso lado também”, completou.

O funcionário público aposentado, Francisco Edinardo Amaral, 68, foi surpreendido ao chegar a uma agência da Caixa Econômica Federal e não poder ser atendido. “Não sou contra a greve, mas dessas atitudes que são prejudiciais. Eles fazem o que querem com a gente”, destacou. Ele tentou pagar uma conta em um valor de R$ 1,5 mil e não foi atendido. “Eu vou ter que ir para a lotérica e sacar o dinheiro de duas vezes e arriscar minha vida para pagar essa conta”, reclamou. Ele lembrou que o limite máximo de saque por dia nas casas lotéricas é de R$ 1 mil.

E-MAIS

> A categoria pede, além do aumento de 11%, PLR equivalente a três salários brutos e mais R$ 4 mil, pago duas vezes por ano. E ainda que os benefícios do vale-refeição e cesta-alimentação, hoje em torno de R$ 600 os dois sejam reajustados em um salário mínimo cada um, o mesmo devendo ocorrer com o auxílio-creche, e  Previdência Complementar.


Fonte: O Povo
Última atualização: 06/10/2010 às 09:13:00
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