O crescimento da economia brasileira para os próximos quatro anos pode chegar a 5,5% ao ano nos próximos quatro anos, segundo previsão do ministro da Fazenda, Guido Mantega. No Ceará, a expectativa é de que a economia feche o ano em 6,5% de crescimento
A economia brasileira tem condições de crescer a uma taxa média anual de 5,5,% nos próximos quatro anos, segundo anúncio do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, esse patamar pode ser atingido já em 2011.
A previsão para a economia do Ceará é fechar o ano em 6,5%, segundo a economista do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), Eloísa Bezerra.
“Vamos continuar com a mesma expectativa até o final do terceiro trimestre. Quando tivermos o resultado do setor agropecuário, poderemos reavaliar esse percentual”, explicou.
Eloísa Bezerra explicou que é necessário sempre avaliar o setor para garantir que o Produto Interno Bruto (PIB) vai continuar crescendo a uma taxa sustentável. A economista disse ainda que a economia cearense deve crescer sempre a patamares superiores ao resultado nacional.
Ao participar ontem, em São Paulo (SP), do 7º Fórum de Economia, promovido pela Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Mantega disse acreditar que Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro tenha crescido de 0,5% a 1% no segundo trimestre do ano.
O resultado será divulgado na próxima sexta-feira. Logo em seguida os dados por estados também serão anunciados.
Sustentável
De acordo com Mantega, o crescimento da economia brasileira é “sustentável”, já que a inflação está sob controle e houve, nos últimos anos, um aumento do poder de compra de milhares de brasileiros.
Ao alimentar o consumo interno, os brasileiros permitiram que o setor produtivo enfrentasse a última crise econômica mundial. Para o ministro, a taxa de inflação anual não deverá ultrapassar 5,2%, “o que, com um crescimento de 7%, é algo favorável”.
Quanto às previsões de que o PIB cresça 7% este ano, Mantega destacou que, caso isso se confirme, será o melhor resultado dos últimos 24 anos.
Segundo ele, o resultado não é pontual. “Isso não é um resultado pontual, mas sim fruto de um processo. O Brasil alcançou um patamar de crescimento, que é qualitativo e sustentável”. (com agências) |