Fale Conosco       Acesse seu E-mail
 
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras


Saiu na Imprensa

  22/07/2010 

Ceará zera a extrema pobreza com R$ 167 mi

No NE, região com cinco milhões de pessoas extremamente pobres, R$ 1,55 bilhão ao ano acabaria com o problema

Acabar com a extrema pobreza tem um custo que pode ser quantificado. O Ceará precisa investir R$ 167,18 milhões ao ano em transferência de renda para que os 633 mil cearenses com renda per capita mensal inferior a 1/8 salário mínimo saiam desse patamar de pobreza.

No Nordeste, região com cinco milhões de extremamente pobres, esse montante seria de R$ 1,55 bilhão ao ano. Já para os nove milhões de brasileiros nessa faixa de renda, são necessários R$ 3,26 bilhões anuais.

Os dados são de estudo apresentado pelo economista Flávio Ataliba, do Laboratório de Estudos da Pobreza (LEP), vinculado à Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Ceará (Caen/UFC).

Divulgado ontem durante o VI Congresso Estadual dos Fazendários do Ceará, o trabalho leva em conta dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2008.

"Se você quer reduzir a extrema pobreza, é muito mais importante redução da desigualdade do que aumento da renda média da população", avaliou o economista.

Redução no NE e no BR

Apesar de a população na extrema pobreza no Ceará ter caído 36,04% de 2006 para 2008, ela ainda representa 7,48% do total de habitantes do Estado.

"O Ceará teve redução da desigualdade acima da média", disse Ataliba.

A redução de nordestinos e brasileiros na extrema pobreza foi menos expressiva. De 2006 para 2008, a variação foi -14,57%, no Nordeste, e -14,36%, no Brasil.

Apesar disso, o Ceará, que tem 4% da população nacional, concentra 8% da população pobre brasileira. No Sudeste, onde vivem 42% dos brasileiros, 26% são pobres. Ataliba propõe que o governo fortaleça políticas de redução mais acentuada da desigualdade, combine ações de curto (assistência), médio (crédito) e longo (educação) prazo para essa faixa da população e utilize melhor o Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop).

Estado pode investir

O ex-secretário da Fazenda, Mauro Filho, que também participou do evento, ressaltou que o montante necessário levando em conta o salário mínimo de 2010 seria maior que R$ 167 milhões (referentes a 2008). Apesar disso, garantiu que hoje o Ceará tem capacidade para investir esse valor para acabar com a extrema pobreza.

Fonte: Diário do Nordeste
Última atualização: 22/07/2010 às 08:11:00
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras

Comente esta notícia

Nome:
Nome é necessário.
E-mail:
E-mail é necessário.E-mail inválido.
Comentário:
Comentário é necessário.Máximo de 500 caracteres.
código captcha

Código necessário.
 

Comentários

Seja o primeiro a comentar.
Basta preencher o formulário acima.

Rua Nossa Senhora dos Remédios, 85
Benfica • Fortaleza/CE CEP • 60.020-120

www.igenio.com.br