A classe econômica C, também conhecida como emergente, é a que mais cresce no País. Entre as carteiras de crédito habitacionais da Caixa Econômica Federal (CEF), ela já representa 80% dos clientes.
"Esse incremento da classe C é gerado por fatores como a melhoria da estabilidade econômica, novos modelos de geração de renda e também pelos programas de inclusão social``, defendeu o gerente de Publicidade da Caixa Econômica Federal de Brasília, Edson Kikuchi.
Ele ministrou a palestra ``A explosão da Classe C: estratégias de sucesso para atingir essa classe emergente e dinâmica`` durante o Comunicar Nordeste. O evento continua até amanhã no Centro de Convenções de Fortaleza.
Kikuchi lembrou que, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas, a classe C passou de 44% da população em 2002 para 52% em 2008. Enquanto isso, a classe E encolheu de 30,5% para 18,5%. ``A classe E está acabando. Daqui a quatro ou cinco anos ela não vai existir mais``.
Para pensar produtos e campanhas promocionais para a classe emergente, segundo Kikuchi, é necessário identificar quais são as aspirações do público.
O gerente destacou que outra estratégia voltadas para a classe C são a criação da conta caixa fácil com isenção de tarifas para quem movimenta até R$ 1,5 mil por mês. São 10,5 milhões de pessoas que utilizam o produto. |