A luta pela preservação do emprego e pela valorização dos bancários são os principais eixos da campanha salarial 2009, definidos durante a Conferência Nacional, no último final de semana.
Além de um reajuste de 10% (reposição da inflação mais 5% de aumento real), a categoria reivindica também o fim das terceirizações, garantia de emprego, inclusive durante os processos de fusão, luta pela ratificação da Convenção 158 da OIT, que proíbe dispensas imotivadas, e respeito à jornada de trabalho.
A valorização dos pisos salariais é outra prioridade. Os bancários querem o piso salarial de escriturário definido com base no salário mínimo do Dieese, de R$ 2.047. O piso de portaria seria de R$ 1.432,90 e o de caixa R$2.763,45. Para o primeiro comissionado, a reivindicação é de R$ 3.477,88 e para o primeiro gerente R$ 4.605,73.
A categoria defende ainda a criação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) para todos os bancos, com o acompanhamento dos sindicatos. A proposta prevê 1% de reajuste a cada ano de trabalho. A cada cinco anos, esse reajuste será de 2%. O banco seria obrigado a promover o bancário pelo menos um nível a cada cinco anos. O objetivo é impedir que os bancos continuem diminuindo a média salarial dos bancários, demitindo os profissionais mais antigos e contratando novos com um salário menor.
Para o Sindicato dos Bancários da Bahia, melhorar o salário é apenas uma das metas da campanha salarial. O momento é importante, principalmente para garantir diretos e melhorar as condições de trabalho da categoria, que está entre as que mais sofrem com a pressão pelo cumprimento de metas e o adoecimento
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