O assédio moral existe desde o inicio das relações de trabalho do mundo. No entanto, o assunto começou a ganhar destaque no inicio da década de 90, após a França, pioneira em discussões a respeito dos trabalhadores, denunciar a falta de dignidade dos superiores para com as vítimas.
As consequências sofridas por muitos trabalhadores dentro do trabalho, inclusive dos bancos, marcam a vida do empregado e interfere diretamente em sua saúde.
Entre abril e maio deste ano, o Sindicato dos Bancários da Bahia lançou a cartilha de combate ao assédio moral e manteve no ar, pelo site, a enquete “Você já foi vítima de Assédio Moral”? A maioria respondeu que sim. Entre as situações, as mais votadas foram “cumprimento de metas”; “humilhações na frente dos colegas” e “trabalhos durante a greve”.
Mesmo com claras denuncias vistas no jornal do Sindicato dos Bancários da Bahia, as constantes ameaças a partir da hierarquia superior ainda é uma ferida no trabalho bancário. A conduta abusiva do chefe que causa o assédio abre precedente para que a vítima denuncie até mesmo por solidariedade a outros colegas. Por este motivo, o bancário deve reunir a maior quantidade de provas possíveis, como por exemplo, áudio de conversas, e se dirigir ao sindicato ou ao Ministério Público.
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