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Saiu na Imprensa

  17/06/2009 

Lucros crescem e bancários querem divisão mais justa

Campanha Nacional vem aí e participação, que começa com resposta à consulta, vai fazer a diferençaSão Paulo - Depois de duas décadas de crescimentos recordes todos os anos, o setor financeiro brasileiro vê em 2009 os lucros aumentarem, mas menos do que nos anos anteriores. A crise internacional é apontada como uma das razões para que o lucro dos bancos tenha caído 39% no primeiro trimestre deste ano, comparado com os primeiros três meses de 2008. O levantamento foi feito pelo Banco Central a partir dos balanços entregues pelas instituições financeiras. Foram levados em conta somente os bancos comerciais, que oferecem contas correntes a seus clientes. Os ganhos acumulados pelo setor passaram, nesse período, de R$ 12,3 bilhões para R$ 7,5 bilhões.

Para o BC, a situação não preocupa. De acordo com o documento divulgado no dia 12, as instituições “são resistentes”.

Para os bancários, no entanto, a redução do vertiginoso crescimento dos lucros nos últimos anos mais do preocupar, já tem conseqüências reais, transformando-se em queda na participação que têm nos resultados da empresa. “Alguns bancos, em 2008, já pagaram um valor mais baixo do adicional à PLR (que chegou a até R$ 1.980). Este ano, de acordo com esse cenário de crescimento menor, praticamente nenhum bancário terá direito ao adicional. Uma injustiça, já que, apesar de crescer menos, os bancos continuam sendo um setor de alta lucratividade, justamente graças ao trabalho do bancário, que, esse sim, só cresce”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

Trabalho dobrado – De acordo com dados divulgados pela federação dos bancos, entre 2000 e 2008, o número de contas correntes saltou de 63,7 milhões para 125,7 milhões (crescimento de 97,33%) e o de contas poupança passou de 45,8 milhões para 92 milhões (aumento de 100,87%). Somados, os dois segmentos totalizaram 217,7 milhões de contas em 2008. Além disso, nesse período, o número de cartões de crédito passou de 29 milhões para 124 milhões, aumento de 327%. Mas o número de bancários não acompanhou a demanda de trabalho. Em 2000, segundo dados da Rais (Relação Anual de Informação Social), do Ministério do Trabalho e Emprego, eram 400 mil bancários para cuidar de 109,5 milhões de contas correntes e poupança. Assim, cada trabalhador era responsável, em média, por 273,7 contas. Em 2008, eram 465 mil bancários para 272,5 milhões de contas correntes e poupança, como se cada bancário administrasse 571,5 contas.

“Vamos continuar nossa luta pelo aumento da participação dos bancários no lucro dos bancos. Graças à luta dos trabalhadores, desde que foi criada em 1995, a PLR cresceu ano a ano, mas nunca na mesma velocidade dos lucros. Agora, que os lucros crescem menos, não vamos aceitar a PLR diminua. Por isso, estamos buscando novos parâmetros para mudar o cálculo dessa participação nos lucros e aumentar o valor a que os bancários têm direito”, completa Marcolino.

Participação – Cada conquista arrancada dos bancos ao longo das últimas décadas veio da participação dos bancários. “Nossa campanha está começando com a consulta sobre as prioridades da categoria para 2009. Queremos que o maior número possível de bancários participe para mostrar aos banqueiros que os trabalhadores vão com força total para mais essa luta”, destaca Marcolino. A consulta pode ser respondida até o dia 18. Participe!

Fonte: Sindicato dos Bancários de SP
Última atualização: 17/06/2009 às 13:49:00
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