Fale Conosco       Acesse seu E-mail
 
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras


Saiu na Imprensa

  28/05/2009 

Organizações lutam por redução da mortalidade materna no país

No Brasil, a taxa de mortalidade materna ainda é considerada uma das mais altas do mundo devido a complicações na gestação, no parto ou no período pós-parto. Segundo dados da Unicef, o país tem taxa de 76 mortes por 100 mil nascidos vivos. Para chamar a atenção da sociedade sobre essa situação, organizações sociais realizam, amanhã (28), no Dia Mundial da Saúde da Mulher e de Combate à Mortalidade Materna, diversas ações para cobrar melhores condições de atendimento e de atenção à saúde da mulher grávida.
Na Bahia, em Salvador, as atividades já iniciaram ontem (27) e devem prosseguir até a próxima sexta-feira (29). Dentre as ações, estão: sessões especiais, audiências públicas, debates e panfletagens sobre o assunto.

Para Lilian Marinho, integrante do Instituto Mulher pela Atenção Integral à Saúde e Direitos Humanos (Imais), regional Bahia da Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, o importante não é trabalhar em cima na quantidade de mortes, mas sim de prestar atenção nos fatores que as causam. "Essas mortes são inaceitáveis", desabafa.

Prova disso é que grande parte dos riscos da morte de gestantes podem ser constatados antes mesmo da própria gravidez, como síndromes hipertensivas, hemorrágicas e infecciosas. Isso porque a maioria das mortes ocorre entre gestantes de baixo nível social, que não foram assistidas por um programa de planejamento familiar ou pré-natal e, portanto, sem nenhuma assistência médica. "De cada 100 mortes [maternas], 98 são evitáveis", conclui.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as maiores taxas de mortalidade materna estão em países em desenvolvimento. De acordo com Lilian, o Brasil, além de encontrar-se nessa situação, apresenta desigualdades em termos regionais.

"O número de mortes nas regiões Norte e Nordeste é superior ao das demais regiões", comenta. Para ela, isso é devido à dificuldade de hospitais e maternidades, mas também à falta de acesso a programas educativos e de planejamento familiar.

Por isso, a intenção das atividades é intensificar a luta das organizações por melhores atendimentos ao pré-natal nas unidades da rede pública, melhoria e humanização da atenção ao parto, garantia de leitos nas maternidades, funcionamento dos Comitês Estaduais e Municipais de Morte Materna, garantia de acesso ao planejamento familiar, dentre outras questões.
 

 

 

Fonte: Adital
Última atualização: 28/05/2009 às 14:56:00
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras

Comente esta notícia

Nome:
Nome é necessário.
E-mail:
E-mail é necessário.E-mail inválido.
Comentário:
Comentário é necessário.Máximo de 500 caracteres.
código captcha

Código necessário.
 

Comentários

Seja o primeiro a comentar.
Basta preencher o formulário acima.

Rua Nossa Senhora dos Remédios, 85
Benfica • Fortaleza/CE CEP • 60.020-120

www.igenio.com.br