Entre 1990 e 2007, de acordo com estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) publicado ontem, o número de agências bancárias, ao contrário do crescimento do sistema financeiro, caiu de 19.996 para 18.308. Ou seja, em 17 anos foram registradas 1.688 unidade fechadas, uma queda de 8,4%.
De acordo com a pesquisa, neste mesmo período, o número de organizações financeiras diminuiu de 230 para 156. A quantidade de organizações públicas reduziu de 32 para 13, e das privadas passou de 198 para 143. O grande problema ocasionado pela redução foi a elevação do número de habitantes por estabelecimento. Em 1985, era uma agência para cada 7.432 brasileiros. Em 2007, no entanto, o número de habitantes por agência pulou para 10.145.
Enquanto isso, entre as empresas estrangeiras, cujo número passou de 41 pra 56 companhias, a proporção é bem menor. Nos Estados Unidos é de 1 para 3.372, e na Espanha chega a 1 para 1.089 unidades bancárias.
DESEQUILÍBRIO
Outro problema enfrentado no país é a diferença regional. Segundo dados de 2006 do Banco Central, enquanto em São Paulo há um posto de atendimento para cada 6.812 moradores, no Maranhão, é 1 agência para cada 26.917 habitantes.
Outro desequilíbrio é na distribuição das agências. A distância média nos estados brasileiros entre agências é de 473 quilômetros quadrados, no entanto, no Distrito Federal existe uma a cada 18 quilômetros quadrados e, em Roraima, uma a cada 11,8 quilômetros quadrados.
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