Fale Conosco       Acesse seu E-mail
 
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras


Saiu na Imprensa

  18/12/2008 

Respeito mundial

Plano brasileiro na área ambiental estabelece a redução dos índices de devastação e ações para manter nossa matriz energética de forma majoritariamente renovável

O Brasil foi considerado destaque na 14ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizada recentemente em Poznan, na Polônia. O encontro reuniu cerca de 190 países e foi mais uma das etapas de negociações que visam estabelecer um acordo substituto ao Protocolo de kyoto. A próxima reunião, que deverá fechar um novo acordo global sobre o clima está prevista para dezembro de 2009, em Copenhagem, na Dinamarca.

O Protocolo de Kyoto regula atualmente as emissões de gases de efeito estufa e determina que as nações industrializadas devem reduzir, até 2012, essas emissões em aproximadamente 5% em relação aos níveis registrados em 1990. Antes desse prazo expirar, porém, os países signatários do acordo pretendem avançar em decisões e levá-las para o encontro de Copenhagem, considerado prazo final para se chegar a um novo acordo global sobre o clima. Para o próximo período de compromisso, a expectativa é de que as metas sejam mais ambiciosas.

Nesse sentido, a Conferência em Poznan tratou de temas como a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD), transferência de tecnologia entre paíes, financiamento de ações de mitigação e adaptação e metas quantitativas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Durante o encontro, o Brasil apresentou o seu plano contra o desmatamento, tendo sido citado por participantes, como o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, como exemplo a ser seguido pelos demais países.

O plano brasileiro, elaborado em conjunto por 17 ministérios, entre outras medidas, estabelece a redução dos índices de devastação em 40% no primeiro quadriênio, 30% no segundo e 30% no terceiro, o que equivale a 4,8 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (Co2) a menos na atmosfera. Além disso, sugere ações nas áreas de produção de energia elétrica, álcool, biodiesel e carvão, para que possamos em futuro próximo manter nossa matriz energética de forma majoritariamente renovável. Atualmente, 77% da matriz energética nacional é oriunda de hidroelétricas.

O reconhecimento ao plano brasileiro por parte de autoridades internacionais merece ser destacado, tendo em vista os recentes atropelos a que nossa política de gestão ambiental tem sido submetida. Os dados de desmatamento na Amazônia e o fato simbólico da saída da senadora Marina Silva do ministério do Meio Ambiente, geraram repercussão negativa, com protestos em todo o mundo. A aprovação internacional do plano apresentado pelo Brasil, portanto, é um alento no sentido de que o País está no caminho certo quanto as ações a serem tomadas nesse campo. Resta agora, torcer para que até a revisão de Kyoto outros países possam também seguir na mesma linha que o Brasil.
 
 
 
 

Fonte: Jornal O Povo
Última atualização: 18/12/2008 às 15:00:00
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras

Comente esta notícia

Nome:
Nome é necessário.
E-mail:
E-mail é necessário.E-mail inválido.
Comentário:
Comentário é necessário.Máximo de 500 caracteres.
código captcha

Código necessário.
 

Comentários

Seja o primeiro a comentar.
Basta preencher o formulário acima.

Rua Nossa Senhora dos Remédios, 85
Benfica • Fortaleza/CE CEP • 60.020-120

www.igenio.com.br