O aprofundamento da desigualdade social e os efeitos nocivos do neoliberalismo têm disseminado drasticamente a fome no mundo. Segundo dados das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, o número de famintos aumentou em 40 milhões e chegou no final do ano passado a 943 milhões.
A pesquisa revela também que a maior parte da população subnutrida está concentrada na Índia, China, Congo, Bangladesh, Indonésia, Paquistão e Etiópia.
Apesar de o continente asiático ter quase dois terços da população faminta do mundo, a África Subsaariana tem o maior percentual de famintos: um em cada três habitantes sofre de desnutrição crônica. O único país da região que conseguiu alcançar níveis de redução da fome foi Gana.
Na América Latina, foram registrados 51 milhões de casos de subnutrição em 2007. Os dados provam que, apesar do esforço de alguns governos e de organizações internacionais, a fome cresce de forma vertiginosa no planeta.
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