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Saiu na Imprensa

  02/12/2008 

Brasil vai diminuir desmatamento

O Plano Nacional de Mudança do Clima traz, pela primeira vez, metas para redução de emissões de gás carbônico pelo Brasil, principalmente as provocadas pelo desmatamento.

De acordo com o plano, que foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em solenidade no Palácio do Planalto, até 2017 o País deve diminuir o desmatamento entre 30% e 40%. Essas metas poderão evitar a emissão de 4,8 bilhões de toneladas de dióxido de carbono.

No Brasil, o desmatamento é responsável por 75% das emissões de gases causadores do efeito estufa. O cálculo para a queda da devastação leva em conta metas avaliadas a cada quatro anos.

Em entrevista antes da assinatura do plano, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ressaltou que a definição de metas – que enfrentava resistência no governo brasileiro – só foi possível “porque mudou a relação política dentro do governo para isso”. Segundo ele, também ´mudou a percepção da sociedade e da academia sobre o tema”.

Novo acordo climático

O plano deve ser uma das cartas na manga do Brasil durante a negociação de um novo acordo global sobre o clima, que começou ontem em Póznan, na Polônia.

A 14ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas será a transição entre a fase de debates e a efetiva negociação de textos para o substituto do Protocolo de Quioto. A avaliação é do negociador-chefe da delegação brasileira na COP-14, embaixador Luiz Alberto Figueiredo.

Ao longo de 2008, Figueiredo comandou a negociação do chamado Mapa do Caminho, roteiro definido na última COP, em Bali, para guiar a elaboração de um novo acordo climático global.

“Os países atenderam ao chamado com idéias discutidas em preparação para a negociação de textos. Póznan marca a mudança de marcha: passamos de um momento de debate para a negociação”, disse.

Um dos temas que mais avançaram, segundo Figueiredo, foi a discussão de estratégias de Redução de Emissões por Desmatamento. “Há um consenso de que ações de redução de emissões por desmatamento devem ser apoiadas internacionalmente”, disse.
 

Fonte: Jornal Diário do Nordeste
Última atualização: 02/12/2008 às 15:28:00
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