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Saiu na Imprensa

  14/11/2008 

BNB disponibilizará R$ 500 mi

BNB pretende incentivar as atividades das empresas neste período de turbulência econômica no mundo

O Banco do Nordeste decidiu ampliar em dez vezes o volume do Cresce Nordeste Exportação, linha de crédito de incentivo às empresas exportadoras localizadas no Nordeste e norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo (área de atuação da instituição). Com a medida, o banco passará a disponibilizar R$ 500 milhões para os empreendimentos, ao invés dos R$ 50 milhões anteriormente fixados. Os recursos, provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), deverão ser utilizado na compra de matérias-primas e insumos.

A medida pretende incentivar as atividades das empresas neste período de turbulências econômicas no mundo. Segundo o gerente executivo do Ambiente de Operações de Câmbio do BNB, Antônio Gilsom de Melo Casimiro, foram contratados pelo programa, até agora, R$ 75 milhões, ´sendo que no período de recrudescimento da crise de liquidez externa, a partir de outubro, foram contratados R$ 28 milhões, representando em torno de 40% do volume total contratado no ano de 2008 ´.

Do total contratado, 23% foram destinados ao Ceará, o que significa R$ 17 milhões em empréstimos. Até final do ano, o BNB prevê contratação adicional em carteira de R$ 150 milhões, dos quais, R$ 50 milhões deverão vir para o Estado.

Por meio do novo aporte de recursos ao Cresce Nordeste Exportação, as empresas de grande porte localizadas em áreas do semi-árido ou municípios de baixa renda terão limite máximo de financiamento aumentado para R$ 20 milhões (antes era R$ 5 milhões). No caso de empreendimentos também de grande porte, mas localizados em outras partes do território nordestino, o limite será expandido de R$ 3,75 milhões para R$ 15 milhões. Os demais tipos de financiamentos variarão de R$ 135 mil para R$ 7,5 milhões. “O montante será destinado a empresas exportadoras justamente no momento em que vários bancos estão retraindo a oferta de recursos, quer por dificuldade de acesso a linhas de crédito, quer por certa aversão ao risco”, afirmou o presidente do Banco do Nordeste, Roberto Smith.

Para Smith, o cenário econômico atual pode servir de oportunidade para o BNB consolidar sua imagem como principal agente de desenvolvimento da Região Nordeste.

Segundo o gerente do Ambiente de Operações de Câmbio, Ernesto Leite, a expectativa é de que todo o volume de crédito seja aplicado. “O efeito esperado é auxiliar as empresas exportadoras a enfrentar a crise, agindo de maneira complementar”, afirmou.

CONSTRUÇÃO CIVIL
Caixa só vai financiar projetos já iniciados

Brasília. A Caixa Econômica vai cobrar juros de 11% anuais, mais a TR (Taxa Referencial) nos financiamentos de capital de giro para construtoras, abaixo dos juros médios de mercado para esse tipo de financiamento, atualmente em 33,6%. Com o objetivo de evitar corrida das empresas para financiar projetos futuros, o governo definiu que o banco estatal só dará empréstimo para empreendimentos lançados antes do dia 1º de outubro e corriam o risco de ter a obra interrompida por falta de crédito. A linha de capital de giro de R$ 3 bilhões para as empresas de construção foi anunciada pela Caixa e pelo Ministério da Fazenda no fim do mês passado, mas a regulamentação publicada hoje não garante o início dos empréstimos. Falta uma portaria, que não tem data para ser assinada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que hoje foi para reunião do G-20 nos EUA.

Fundo garantidor

O governo também precisa criar o fundo garantidor que irá cobrir até 35% do risco, em caso de inadimplência das construtoras. Essa portaria vai definir qual o percentual dos dividendos do banco público que deixarão de ser pagos ao Tesouro e serão destinados a esse fundo. Já foi anunciado que o fundo terá R$ 1,050 bilhão.

´É um volume bastante razoável. Dificilmente a inadimplência vai chegar a 35%´, afirmou Dyogo Oliveira, secretário-adjunto da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

A linha de crédito para as construtoras foi uma medida tomada pelo governo para acalmar os ânimos dos empresários do setor, que criticaram a iniciativa de permitir que a Caixa compre empreendimentos de construtoras com dificuldades. O principal problema enfrentado pelas empresas vem da escassez de crédito. Em 2007, essas empresas se capitalizaram no mercado financeiro, com o lançamento de ações. Mas com a crise e a queda da Bolsa de Valores, esse canal de financiamento barato se fechou. As construtoras terão até 31 de março de 2008 para buscar essa linha de capital de giro na Caixa. O prazo máximo do financiamento é de 60 meses.

 

Fonte: Jornal Diário do Nordeste
Última atualização: 14/11/2008 às 14:47:00
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