O Banco do Brasil foi condenado a pagar R$ 2 mil a um cliente por demora no atendimento. Gileno Santos Moreira apresentou comprovante de depósito feito às 16h36 minutos, ou seja, 36 minutos após o fechamento da agência. Isso mostra que Gileno ficou mais de 30 minutos na fila, pois o mesmo só poderia ter acesso ao banco até às 16h.
A decisão do juiz Rílton Góes Ribeiro, do Juizado de Defesa do Consumidor do Centro Universitário Jorge Amado, tem como base o descumprimento da Lei Municipal 5.978/2001, que estipula o tempo máximo de 15 minutos para atendimentos nos bancos nos dias normais e 30 minutos em dias de pagamento, véspera ou dia seguinte a feriados.
O cumprimento da Lei dos 15 Minutos é uma luta antiga do Sindicato dos Bancários da Bahia, que vem cobrando que os bancos contratem mais funcionários como forma de desaforgar as agências, superlotadas e com imensas filas, causando até constragimento, pela irritação constante dos clientes com a precarização do atendimento.
Assédio moral cresce na Bahia
Prática constante e habitual no ambiente de trabalho, como ocorre em agências bancárias, o assédio moral tem massacrado os trabalhadores. Tanto é que houve aumento significativo no número de denúncias de empregados que sofrem com humilhações públicas e perseguições. Apenas este ano foram registradas 130 denúncias na SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego).
O assédio moral é praticado principalmente contra mulheres, negros, pessoas de idade avançada, com doenças graves ou deficiências, com prática constante de humilhações e insultos no ambiente de trabalho. Os assediados, na maioria das vezes, têm medo de denunciar o abuso e perder o emprego, correndo o risco de desenvolver problemas psiquiátricos e alterações da condição de saúde, como pressão alta e arritmia cardíaca.
|