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Saiu na Imprensa

  15/10/2008 

Juros bancários sobem pelo 5º mês seguido, revela Anefac

Para entidade, instituições financeiras estão mais atentas ao grau de endividamento dos consumidores

Brasília. Os juros bancários registraram alta pelo quinto mês consecutivo, segundo pesquisa da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) realizada em setembro.

A taxa de juros média para pessoa física passou de 7,39% ao mês (135,27% ao ano) em agosto para 7,46% ao mês (137,12% ao ano) em setembro. Esta é a maior taxa de juros desde novembro de 2006. A linha mais cara é o cheque especial, que passou de 146,83% ao ano para 148,48% ao ano.

Os juros para pessoa jurídica subiram de 4,27% ao mês (65,16% ao ano) para 4,36% ao mês (66,88% ao ano), a maior taxa de juros média desde maio de 2006.

Segundo a Anefac, os juros estão acompanhando o aumento da taxas básica (Selic) feito pelo Banco Central. Considerando todas as quedas e elevações da taxa básica desde setembro de 2005, houve redução da Selic de seis pontos percentuais. Nesse período, a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma retração de quatro pontos percentuais.

A pesquisa também verificou uma redução de 12 meses nos prazos de financiamentos. No caso de veículos, por exemplo, os prazos máximos foram reduzidos de 72 meses para 60 meses. Para bens diversos (linha branca, linha marrom, móveis, computadores), o prazo de financiamento foi reduzido de 36 meses para 24 meses.

“As instituições financeiras estão mais atentas ao grau de endividamento dos consumidores e ao seu comportamento de renda nas novas contratações de empréstimos. Em muitos casos, além de uma maior seletividade, já se observam igualmente maiores restrições aos financiamentos”, diz a Anefac.

Um exemplo disso, segundo a entidade, é que as instituições financeiras já começaram a exigir entrada entre 10% e 20% nos novos financiamentos de veículos.

COM FATURAMENTO DE R$ 48 MI
LanLink projeta crescimento de 30%

Contradizendo as estatísticas que mostram que empresas de tecnologia da informação (TI) têm vida útil média de cinco anos, a cearense LanLink está comemorando, este ano, duas décadas. Ao longo deste período, seus gestores puderam constatar que o setor de TI cresceu a uma média anual de 29%, nos últimos três anos. Este crescimento se deve ao aumento do uso das tecnologias em todos os setores da economia, pela baixa dos preços de computadores e das telecomunicações, o que permitiu mais investimentos. Segundo o diretor-presidente da LanLink, Charles Boris, a empresa faturou R$ 48 milhões no ano passado. Ele projeta um incremento de 30% para este ano. O desempenho é resultado da atuação da companhia em sete estados brasileiros, sendo o Ceará o que detém quase 50% de participação nesta cifra. Boris acrescenta que a LanLink recolheu R$ 28 milhões em tributos nos últimos três anos. ´Redução da carga tributária, acesso a financiamentos e mão de obra qualificada são os incentivos que o setor de TI precisa´, analisa.

Empresa genuinamente cearense, a LanLink foi fundada em 1988 e hoje é a maior integradora no Estado e a segunda na Região Nordeste, sendo reconhecida nacionalmente. A empresa conta hoje com 299 colaboradores, 226 certificações da Microsoft, 177 certificações da IBM, 65 certificações da Cisco e 47 da Symantec. Possui filiais em Recife, Aracaju, Salvador, Belém, Natal e Brasília. Pretende ampliar a atuação para o Sudeste do País.

Segundo Boris, a longevidade e os prêmios conquistados em 20 anos devem-se aos princípios valorizados pela LanLink. “Um relacionamento de sucesso exige comprometimento com o cliente e excelência no atendimento, que deve sempre primar pelo trabalho em equipe com iniciativa e responsabilidade, e pela honestidade e sinceridade nas relações”.

OPINIÃO
Risco da incerteza eleva as taxas

ÊNIO VIANA
Economista e diretor do Ibef-CE

O aumento dos juros não é reflexo da crise internacional, mas é um efeito do aumento sistêmico que o Banco Central vem fazendo na taxa básica de juros, a Selic. O mercado acha que esse aumento vai diminuir, ou seja, que não ocorrerá mais aumentos da taxa. Além disso, o BC vem diminuindo o depósito do compulsório. Tudo isso joga a favor da taxa de juros. Mas há uma incerteza em função da crise. Os bancos elevam os juros embutindo o risco da incerteza da crise e para se proteger do eventual efeito de inadimplência. Os prazos das operações são reduzidos porque os bancos não enxergam um horizonte grande que indica que a economia esteja estável. Para o consumidor, juros maiores significam despesa mais alta. E menor prazo dificulta as compras, embora seja recomendado ao consumidor fugir de prazos longos. Neste cenário, o mercado vai sentir uma redução de vendas de bens que necessitam de maior prazo de pagamento. Um exemplo principal é o financiamento de veículos.
 

Fonte: Jornal Diário do Nordeste
Última atualização: 15/10/2008 às 15:02:00
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