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Saiu na Imprensa

  24/09/2008 

Trabalhadores de Suape cruzam os braços

Trabalhadores do Estaleiro Atlântico Sul, localizado no Complexo Industrial e Portuário de Suape, em Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco, pararam os trabalhos no início da manhã desta segunda-feira (22) para reivindicar melhoria nas condições de trabalho. Segundo a diretora do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco, filiado à CUT-PE, Maria Auxiliadora, os trabalhadores reclamam que exercem suas atividades num regime de 12 horas diárias, sem recebimento de hora extra nem adicional de insalubridade. Além disso, eles reclamam que a alimentação é ruim. De acordo com Segundo Maria Auxiliadora, a empresa só quer negociar se os trabalhadores retornarem ao serviço. "Mas não vamos sair daqui", assegurou. Os manifestantes aguardavam desde as 6h na 1ª guarita do Complexo de Suape por representantes do Estaleiro. "Formamos uma comissão com dez pessoas para negociar, mas eles só querem cinco", reclamou.

O Batalhão de Choque da Polícia Militar, mais uma vez esteve no local, para intimidar trabalhadores e sindicalistas. Dois manifestantes chegaram a ser detidos no início dos protestos, mas foram soltos. No horário, os trabalhadores decidiram suspenderam o protesto que estavam realizando em frente à empresa desde às 6h desta segunda-feira (22). De acordo com a diretora do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco, Maria Auxiliadora a paralisação ainda vai continuar por tempo indeterminado. E nesta terça-feira (23) realizam mais um protesto, exigindo seus direitos. O deputado federal Fernando Ferro (PT) marcou presença em Suape e apoiou às manifestações dos operários que estão comendo o “pão que o diabo amassou” no estaleiro.

Hoje à tarde, uma comissão da categoria foi ao Ministério Público do Estado (MPPE) para entregar a pauta com as reivindicações dos trabalhadores. "Vamos esperar que o Ministério Público marque uma reunião para fazer a mediação entre a empresa e o sindicato", disse Auxiliadora. A categoria reclama que trabalha num regime de 12 horas diárias, sem recebimento de hora extra nem adicional de insalubridade e acusam os patrões de assédio moral. “ Os trabalhadores são vítimas de patrões que não cumprem acordos e desrespeitam as leis do trabalho” assinalou a sindicalista.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Pernambuco
Última atualização: 24/09/2008 às 14:47:00
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