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Saiu na Imprensa

  17/09/2008 

Coordenação se reúne, elege Secretaria Executiva e entre as resoluções aprova jornada de lutas de 12 a 17/10

No primeiro dia foi a vez dos informes estaduais e debate sobre conjuntura e planos de luta. Já o domingo foi dedicado à organização interna da Conlutas e à votação das resoluções.

A primeira impressão ao adentrar a Capela Ecumênica da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) na manhã de sábado era de que aquela reunião da Coordenação Nacional da Conlutas ocorreu após um Congresso vitorioso. Cumprimentos, abraços, notícias das lutas recentes em cada região. A abertura dando as boas vindas a todos e todas presentes, expressava esse sentimento.

A reunião contou com a presença de 293 participantes de 137 entidades sindicais, cinco minorias sindicais e 14 oposições; quatro movimentos populares e oito entidades estudantis. Entre os participantes, 168 eram delegados (as) e 125 observadores (as).

O informe de situação internacional e nacional e plano de lutas reafirmou as resoluções aprovadas no I Congresso Nacional da entidade. Segundo um dos coordenadores e dirigente do Sindicato da Construção Civil de Belém, Atnágoras Lopes, a crise dos alimentos e a queda da Bolsa de Valores no primeiro semestre já foram um reflexo da crise econômica mundial que se aprofunda nos EUA e se aprofundará nos países periféricos. "É importante ressaltar que no primeiro semestre os trabalhadores reagiram aos ataques
patronais que decorreram da crise". Atnágoras citou como exemplo a greve dos trabalhadores da construção civil do Ceará e a mobilização dos trabalhadores da GM de São José dos Campos contra a tentativa da empresa de reduzir salários e impor o banco de horas.

A caracterização de que essa crise vai se aprofundar levou a Conlutas a aprovar em seu congresso o chamando à unificação das campanhas salariais no segundo semestre. Assim ocorreu com os metalúrgicos do interior do estado de São Paulo – SJC, Campinas, Santos e Limeira -, que já começaram a arrancar, além da reposição das perdas, aumento na faixa de 3,6%. Índice superior aos conquistados nos primeiro semestre.

Petroleiros - O dirigente do Sindicato dos Petroleiros de Sergipe e Alagoas e da Frente Nacional de Petroleiros (FNP), Clarkson Araújo, falou ao plenário da campanha nacional em defesa do petróleo. "Nacionalização já. Tudo de petróleo e gás para a Petrobras". A campanha realiza atos de protesto nos dias 16, 17, 18 e 19 de setembro em frente ao edifício-sede da Petrobrás (Edise). A abertura dessa jornada de lutas será no dia 16, a partir das 14h, quando categorias em luta (bancários, metalúrgicos, servidores do RJ, correios) marcharão ate o local, abrindo a nossa Jornada de Lutas contra a Privatização do Petróleo. As atividades em frente ao Edise, no Rio, terão caráter nacional. Mas também haverá atividade nos estados, sobretudo nos dias 17,18 e 19/9, quando está prevista a entrega da proposta de marco regulatório ao presidente Lula, elaborada por uma comissão interministerial. (a resolução sobre este tema está na página da Conlutas).

ANDES-SN - Na parte da manhã também foi apresentado pelo ANDES-SN o ataque que vem sendo montado pela CUT ao tentar dividir a entidade que representa a categoria nacionalmente. A reunião discutiu aprovar um manifesto de apoio à entidade e participar nacionalmente da campanha (o manifesto está na página da Conlutas).

Bolívia - Um tema que permeou as apresentações e, posteriormente a intervenção dos delegados e observadores presentes, foi a Bolívia. A campanha em defesa do povo boliviano contra os ataques da ultra-direita daquele país, apoiada pelo imperialismo, será uma das bandeiras prioritárias da Conlutas neste período (o tema é manchete da página da Conlutas).
 
À tarde relatos de todo o país

Na tarde de sábado foi a vez de dirigentes de todo o país falarem de como está a luta em cada uma das categorias, em cada uma das bases que estavam representadas na reunião. Bancários, petroleiros, metalúrgicos, professores estaduais e municipais, servidores públicos federais, químicos, trabalhadores da alimentação, metroviários e tantas outras categorias. Movimentos populares e estudantes. Foram mais de trinta intervenções sobre as lutas, os ataques do governo e da patronal, o problema da criminalização dos movimentos que se intensifica nas diversas mobilizações que vem ocorrendo pelo país.

O dia de domingo: debates, direção e resoluções

Organizativo e finanças – A manhã de domingo começou com ponto sobre organizativo e finanças. Foi apresentado um informe das finanças da entidade nos últimos seis meses e o balanço financeiro do Congresso. Ambos foram aprovados pelos delegados e delegadas presentes. Discuti-se ainda a regularização do pagamento das entidades filiadas. Os sindicatos descontam 3% mensalmente e os movimentos populares e oposições sindicais descontam um salário mínimo anualmente.

Na organização da entidade foi aprovada ainda a eleição das secretarias executivas estaduais até a próxima reunião da coordenação.

Também foi ponto de pauta a ampliação da filiação à Conlutas.

Eleição da Secretaria Executiva - Ainda na parte da manhã do domingo foi eleita a Secretaria Executiva da Conlutas para encaminhar as tarefas cotidianas da entidade. Esse órgão será submetido à Coordenação Nacional a quem cabem as decisões políticas da Conlutas. O tema causou um debate acalorado e rico na reunião. Foram eleitos 21 membros, dos quais 30% devem ser de mulheres.

Até a próxima reunião nacional, as coordenações estaduais devem eleger as secretarias estaduais. Esse é um passo importante na organização e estruturação interna da entidade.
 
Resoluções - Entre as principais resoluções foi aprovada a jornada de lutas latino-americana que ocorre de 12 a 17 de outubro; a campanha de apoio à luta do povo boliviano; o manifesto em defesa do ANDES-SN; resoluções específicas contra a privatização do petróleo e do gás brasileiro e outras.
 

Fonte: Conlutas
Última atualização: 17/09/2008 às 14:21:00
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