Fale Conosco       Acesse seu E-mail
 
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras


Saiu na Imprensa

  10/09/2008 

Abismo social ainda é alarmante, diz Ipea

O número de homens e mulheres negras nas escolas cresceu entre 1996 e 2006, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mesmo assim, a diferença entre brancos e negros continua alarmante. Segundo o instituto, no ensino fundamental a taxa de brancos e negros matriculados é quase a mesma (95,7% e 94,2%, respectivamente), mas conforme o nível sobe, crescem as desigualdades.

No ensino médio, enquanto mais da metade dos brancos está na escola (58,4%), apenas 37,4% dos negros têm a acesso ao estudo. "Os negros e negras estão menos presentes nas escolas, apresentam médias de anos de estudo inferiores e taxas de analfabetismo bastante superiores", resume a pesquisa.

O abismo racial, no entanto, já foi bem maior. Em 1996, 82,3% dos negros estava matriculado no ensino fundamental, enquanto 90,6% dos brancos estava na escola. Entre os negros na idade para cursar o ensino médio, o percentual era de 13,4%, menos da metade do percentual de brancos no segundo grau (33,8%).

Em relação à renda, a dos homens brancos foi a única que caiu entre 1996 e 2006 (de R$ 1.264 para R$ 1.181), mas continua muito maior que a dos outros grupos. No ano retrasado, mulheres brancas ganhavam R$ 742; homens negros, R$ 583 e mulheres negras, em média, ganhavam R$ 383.

O envelhecimento do brasileiro também é uma tendência observada, mas os negros ainda vivem menos. Em 2006, enquanto 9,3% das mulheres negras tinham 60 anos ou mais de idade, as brancas idosas eram 12,5% do total. 
O número de homens e mulheres negras nas escolas cresceu entre 1996 e 2006, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mesmo assim, a diferença entre brancos e negros continua alarmante. Segundo o instituto, no ensino fundamental a taxa de brancos e negros matriculados é quase a mesma (95,7% e 94,2%, respectivamente), mas conforme o nível sobe, crescem as desigualdades.

No ensino médio, enquanto mais da metade dos brancos está na escola (58,4%), apenas 37,4% dos negros têm a acesso ao estudo. "Os negros e negras estão menos presentes nas escolas, apresentam médias de anos de estudo inferiores e taxas de analfabetismo bastante superiores", resume a pesquisa.

O abismo racial, no entanto, já foi bem maior. Em 1996, 82,3% dos negros estava matriculado no ensino fundamental, enquanto 90,6% dos brancos estava na escola. Entre os negros na idade para cursar o ensino médio, o percentual era de 13,4%, menos da metade do percentual de brancos no segundo grau (33,8%).

Em relação à renda, a dos homens brancos foi a única que caiu entre 1996 e 2006 (de R$ 1.264 para R$ 1.181), mas continua muito maior que a dos outros grupos. No ano retrasado, mulheres brancas ganhavam R$ 742; homens negros, R$ 583 e mulheres negras, em média, ganhavam R$ 383.

O envelhecimento do brasileiro também é uma tendência observada, mas os negros ainda vivem menos. Em 2006, enquanto 9,3% das mulheres negras tinham 60 anos ou mais de idade, as brancas idosas eram 12,5% do total. 

Fonte: Jornal O Povo
Última atualização: 10/09/2008 às 13:45:00
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras

Comente esta notícia

Nome:
Nome é necessário.
E-mail:
E-mail é necessário.E-mail inválido.
Comentário:
Comentário é necessário.Máximo de 500 caracteres.
código captcha

Código necessário.
 

Comentários

Seja o primeiro a comentar.
Basta preencher o formulário acima.

Rua Nossa Senhora dos Remédios, 85
Benfica • Fortaleza/CE CEP • 60.020-120

www.igenio.com.br