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Saiu na Imprensa |
12/08/2008 |
Expansão à custa da exploração |
Planos de crescimento baseados na exploração dos funcionários é a realidade das financeiras como Finasa, do Bradesco, e a Losango, do HSBC, que pretendem incluir no leque de serviços mais opções de créditos para os clientes, porém sem aumentar a quantidade de empregados e reajustar os salários defasados.
Na Finasa, as filiais de crédito pessoal, além de oferecerem crédito em cheque, consignado e financiamento de veículos, pretendem, de acordo com o plano, vender seguros, cartões de crédito e financiamento imobiliário. Os funcionários receberam avisos de que podem ocorrer mudanças. A apreensão é de que sejam estabelecidas mais metas com poucos trabalhadores. Apenas este ano, foram fechadas cinco filiais em Salvador e diversos empregados demitidos por não alcançarem as metas.
A Losango, conhecida como a financeira que mais explora os clientes com os juros mais altos do mercado, pretende chegar a 500 lojas, o dobro do que tem hoje, e investir no financiamento imobiliário. Ambas têm previsão de crescimento de 20% neste e no próximo ano.
Tais anúncios soam como alerta de pânico para os trabalhadores, que terão de desempenhar mais funções sem receber reajuste salarial. Além disso, os funcionários executam atividades reconhecidas como serviços bancários, embora não possuam os mesmos direitos.
Além da Finasa e da Losango, cerca de 85% das financeiras no mercado estão associadas a grandes bancos, como Aymoré (Real), Taií (Itaú), Fininvest (Unibanco) e Olé (Santander).
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| Fonte: Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista |
| Última atualização: 12/08/2008 às 14:42:00 |
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