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Saiu na Imprensa

  05/08/2008 

Fundo Amazônia pode ter ajuda dos Estados Unidos

Atualmente, o Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7) é financiado pelos sete países mais ricos do mundo, que decidem sobre a aplicação dos recursos, realizada pelo Banco Mundial

Os Estados Unidos podem ser um dos financiadores do Fundo Amazônia, que teve o decreto de criação publicado ontem no Diário Oficial da União. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e o embaixador dos Estados Unidos, Clifford Sobel, tiveram, em Curitiba, a primeira conversa sobre o possível auxílio. "Este foi só o começo. Ele (ministro) me deu o número do telefone particular e vamos tentar marcar um encontro ainda para esta semana", disse o embaixador norte-americano.

Sobel pretende que as negociações sejam feitas entre Minc e a administradora-geral da United States Agency of International Development (Usaid), Henrietta Fore, que estará no Brasil neste fim de semana. A agência do governo norte-americano presta assistência econômica e humanitária. "Com o anúncio desse novo fundo, gostaria muito que o ministro tivesse uma conversa com essa administradora para aprender mais sobre o programa", destacou o embaixador.

Palestrante na 7ª Conferência Executiva de Segurança Pública para a América do Sul da Associação Internacional dos Chefes de Polícia, Minc disse, em entrevista coletiva, que o objetivo é que o fundo consiga US$ 900 milhões já no primeiro ano. O primeiro país a contribuir é a Noruega, com US$ 100 milhões. Segundo ele, o fundo é "completamente soberano", sem que países ou entidades financiadoras participem da gestão.

Atualmente, o Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7) é financiado pelos sete países mais ricos do mundo, que decidem sobre a aplicação dos recursos, realizada pelo Banco Mundial. "No Fundo Amazônia, os países doadores não têm assento e o órgão executor é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)", destacou o ministro. "É um fundo 100% soberano", completou. O objetivo é financiar atividades sustentáveis, manejos florestais, comercialização e transformação de produtos, além de outras práticas ambientalmente corretas.

No encontro, o ministro falou do decreto que criou a guarda-parque e a guarda nacional ambiental. "Os entes federados têm a obrigação tanto na parte do licenciamento quanto na parte da fiscalização, zoneamento e planejamento de trabalharem cada vez mais integrados", acentuou.

Para Minc, a repressão não é o único método para inibir os crimes ambientais. "Funciona você financiar atividades que permitam às pessoas sobreviverem com dignidade, sem destruir os biomas e ecossistemas", destacou. "Vamos traçar uma linha divisória da legalidade ambiental: os que entrarem dentro dessa linha terão todo apoio e crédito, mas se destruírem vão sentir a mão pesada da Polícia Federal, do Ibama e dos batalhões florestais".

 
 

Fonte: Jornal O Povo
Última atualização: 05/08/2008 às 14:29:00
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