A exposição do trabalhador a situações humilhantes, constrangedoras e vexatórias, que podem se tornar repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício das funções do empregado, é caracterizada como assédio moral. Responsável por prejuízos à saúde mental e física, o assédio moral é um dos itens mais combatidos pelas entidades sindicais. O assediado, na maioria das vezes, apresenta sintomas como senso de injustiça, revolta, perda de auto-estima, estresse, tristeza e desânimo. De acordo com pesquisas realizadas recentemente, além da perda da motivação e confiança na empresa, a vítima perde a vontade de trabalhar, o que conseqüentemente gera queda do desempenho profissional. Segundo especialistas, os prejuízos do assédio moral vão além da parte emocional do trabalhador, que acaba tendo comprometida sua saúde mental e física. Alguns, pela perda da identidade e dignidade, tornam-se incapazes de trabalhar e podem até mesmo cometer suicídio. As principais doenças geradas pelo assédio são diabetes e pressão alta. Como se não bastassem, algumas vítimas não conseguem lidar com o problema e terminam adquirindo vícios. O bancário prejudicado deve procurar o Sindicato para denunciar o assédio moral.
Fórum Social das Américas Estão abertas as inscrições para o III Fórum Social das Américas. Organizações, movimentos e entidades que preenchem os requisitos da Carta de Princípios do Fórum Social Mundial podem inscrever projetos até o dia 31 de julho. O evento acontece na Universidade de São Carlos, na Guatemala, de 7 a 12 de outubro. As inscrições podem ser feitas pelo site www.forosocialamericas.org/fsa-guatemala, onde estão disponíveis outras informações. Projeto prevê reintegração no BNB Projeto de lei de autoria dos deputados Daniel Almeida (BA) e Chico Lopes (CE), ambos do PCdoB, traz novas esperanças aos demitidos injustamente pelo Banco do Nordeste, entre março de 1995 e fevereiro de 2003. O PL prevê a reintegração e tramita na Câmara Federal. As demissões foram fruto de arbitrariedade, com denúncias de perseguições políticas, autoritarismo, retirada de direitos e assédio moral. A AFBNB (Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste) intensificou a luta pela reintegração desde a criação da Comissão dos Demitidos do BNB, em 2003. Em ampla mobilização, a AFBNB tem acompanhado o projeto em Brasília junto aos líderes de governo. A perspectiva da entidade é que, desta forma, o banco quite uma dívida social. Salário mínimo deveria ser de R$ 1.987,51 O valor do salário mínimo, necessário para o trabalhador suprir as necessidades básicas da família, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), deveria ser de R$ 1.987,51, muito longe dos R$ 415,00 de hoje. De acordo com a pesquisa, em maio o trabalhador teve de trabalhar mais para comprar os mesmos produtos do mês anterior. Foi um aumento de cerca de cinco horas a mais para garantir o arroz e o feijão no prato.
Fonte: http://www.bancariosbahia.org.br/ |