Fale Conosco       Acesse seu E-mail
 
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras


Saiu na Imprensa

  20/06/2008 

Protesto diante do BC reúne cinco mil lideranças em Brasília

A manifestação por “menos juros e mais desenvolvimento” reuniu cerca de cinco mil pessoas na manhã desta quinta-feira, (19), diante do Banco Central em Brasília. Convocado pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), o ato público contou com a participação de dirigentes e militantes da CTB, CUT, UNE, UJS, Conam, UBM e Unegro, entre outras entidades.
 
O presidente da CTB, Wagner Gomes, ressaltou a importância do protesto, que teve um caráter acentuadamente político e traduziu o repúdio do popular à política monetária neoliberal. "Pela primeira vez o movimento popular vai ao Banco Central dizer que não aceita esta política de juros altos imposta a pretexto de combater a inflação, que compromete o desenvolvimento nacional".
 
Menos juros, mais desenvolvimento
 
"Não queremos que se combata a inflação com estagnação econômica, mas com desenvolvimento, especialmente com o apoio à agricultura familiar, crédito a juros baixos, assessoria técnica, a efetivação da reforma agrária e investimentos em saúde, educação e outras medidas visando manter o jovem no campo. É este o sentido da bandeira que levantamos nesta manifestação:´Menos juros e mais desenvolvimento", salientou o presidente da CTB.
 
Para Wagner Gomes “a participação da classe trabalhadora na luta política contra a orientação econômica conservadora e por um novo projeto de desenvolvimento, com soberania e valorização do trabalho, é essencial. A experiência histórica dos últimos 20 anos nos ensina que sem desenvolvimento teremos mais desemprego, precarização e arrocho dos salários.”
 
"Por esta razão", acrescentou, "o movimento sindical e popular deve se lançar com toda energia na luta pelo desenvolvimento e por mudanças na política econômica. Porém, é preciso dizer que não defendemos o crescimento econômico por si só, queremos um modelo de desenvolvimento fundado na valorização do trabalho, integração solidária da América Latina, respeito ao meio ambiente e igualdade entre todos os brasileiros e brasileiras".
 
 
 
Número de empregos formais chega aos 30 milhões no país 
 
O número total de empregos com carteira assinada atingiu a marca inédita dos 30 milhões em maio deste ano, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregado (Caged) divulgadas nesta quinta-feira (19) pelo Ministério do Trabalho.
Os dados do Ministério do Trabalho mostram que o número total de vagas com carteira assinada estava em 24,8 milhões no fim de 2004; 26,1 milhões no fechamento de 2005; 27,3 milhões no fim de 2006 e 28,9 milhões no final do ano passado. Em abril deste ano, o estoque de vagas existentes no mercado estava em 29,8 milhões.
 
"Isso mostra a pujança da economia brasileira. Mas claro que falta muito a ser feito", admitiu o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ao divulgar os números, lembrando que a população brasileira beira 190 milhões de pessoas. Entretanto, recordou que os números do Caged não englobam os servidores públicos da União, estados e municípios e, também, os trabalhadores autônomos.
 
Mais de 1 milhão de vagas até maio
 
Conforme já informado anteriormente pelo Ministério do Trabalho, mais de 1 milhão de vagas foram abertas de janeiro a maio deste ano, recorde absoluto da série histórica do Caged para este período, que tem início em janeiro de 2004. Foram criados exatos 1,05 milhão de empregos com carteira assinada nos cinco primeiros meses deste ano.
 
O setor econômico que mais contribuiu para a abertura de vagas no acumulado deste ano foi o de Serviços, com 365 mil vagas abertas, contra 289 mil em igual período de 2007. "O setor de Serviços tem sido muito forte no Brasil. São os hotéis, os restaurantes, o setor de Educação", disse Lupi a jornalistas.
 
A indústria de transformação, por sua vez, gerou a criação de 265 mil empregos formais neste ano, contra 271 mil em igual período do ano passado. A construção civil teve forte crescimento em 2008, com 160 mil vagas abertas de janeiro a maio deste ano, contra 79 mil em igual período de 2007. Já o Comércio foi responsável pela abertura de 83 mil empregos com carteira assinada até maio de 2008, na comparação com 68 mil no mesmo período do ano passado.
 
Previsão para 2008
 
O ministro do Trabalho manteve a previsão de que o número total de empregos criados neste ano ultrapasse a marca de 1,8 milhão - o que representaria novo recorde histórico. Em 2007, atual recorde para um ano fechado, foram abertas 1,61 milhão de vagas com carteira assinada. Para ele, a economia brasileira terá crescimento superior a 6% em 2008.
 
Apesar de se dizer preocupado com o crescimento da inflação, que deterioraria o poder de compra do trabalhador brasileiro, Lupi afirmou que aumentos de juros, como estão sendo efetuados pelo Banco Central neste ano, "sempre prejudicam". Avaliou ainda que "pequena variação" da inflação gera mais emprego.
 
"A inflação é preocupante. É contra o assalariado. Também é resultado de uma demanda aquecida. Inflação não é bom, mas muita gente está podendo comprar aquilo que não podia comprar. Para o mercado de trabalho, quando tem uma pequena variação de inflação, pode resultar em mais recursos circulando, mais gente comprando, mais venda e mais emprego. Quando essa variação é pequena de 0,5 ponto percentual a 1 ponto percentual a mais. É preocupante [o crescimento da inflação] se tem continuidade. A ação do BC e do governo é de manter inflação baixa e sobre controle", disse Lupi.
 
Fonte: http://portalctb.org.br/site/ 
Última atualização: 20/06/2008 às 14:05:00
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras

Comente esta notícia

Nome:
Nome é necessário.
E-mail:
E-mail é necessário.E-mail inválido.
Comentário:
Comentário é necessário.Máximo de 500 caracteres.
código captcha

Código necessário.
 

Comentários

Seja o primeiro a comentar.
Basta preencher o formulário acima.

Rua Nossa Senhora dos Remédios, 85
Benfica • Fortaleza/CE CEP • 60.020-120

www.igenio.com.br