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Saiu na Imprensa

  09/06/2008 

Ban(do)coop

Ban(do)coop Para quem reclama que quitou apartamento que não existe, funcionário da Bancoop manda o cooperado “reclamar no cemitério” Acaba de chegar ao Ministério Público de São Paulo uma representação contra a Bancoop, cooperativa que nasceu no Sindicato dos Bancários de São Paulo para ajudar os trabalhadores desse setor a comprar casa própria.
 
O Ministério Público tem assim a chance de implodir uma arquitetura de ilegalidade e imoralidade no campo imobiliário. Eis a arquitetura do ilícito e do imoral da Bancoop. Diz a Lei nº 5.764 que não pode ocupar cargo de direção quem tiver negócio na mesma área de atividade da cooperativa. Pois bem: alguns diretores da Bancoop são sócios de empresas no ramo da construção civil e da administração de condomínios. Mais grave: essas empresas, que têm conselheiros da Bancoop como sócios, prestam serviços para os próprios empreendimentos da Bancoop – e algumas delas nasceram no mesmo endereço da cooperativa (rua Líbero Badaró, 152). Isso aconteceu, tendo a Bancoop, como diretor financeiro, o hoje presidente do PT, Ricardo Berzoini.
 
Isso acontece, tendo a Bancoop, como conselheiro fiscal, João Vaccari Neto, também conselheiro da Itaipu Binacional. Eis as empresas: Conservix, Germany, Mirante, Master Fish e Vita. Uma cooperada reclamou do estouro do prazo na entrega de seu apartamento. Um funcionário da cooperativa, sr. Manolo, mandou por escrito que ela “reclamasse no cemitério”, referindo-se ao diretor Luiz Eduardo Malheiros, que havia morrido.
 
E culpou os operários: “A construção civil é formada por nordestinos (...), eles vão visitar os seus parentes com ou sem emprego.” De todos os associados, a Bancoop acaba de exigir, em média, o pagamento de mais R$ 30 mil (até de quem já quitou o imóvel). E quem ficar três meses sem pagar parcela vai perdê-lo. Por apartamentos vendidos a R$ 54 mil, cooperados já pagaram mais de R$ 110 mil, e há imóvel que não saiu do chão. Outra tungada: a Bancoop foi à Bolsa e tomou dinheiro de investimento de fundos de pensão (entre eles o Previ) a 17,5% ao ano (juros mais IGPM). Deu as dívidas e os prédios como garantia.
 
Como recebe no máximo 12% de juro dos associados, de duas, uma: ou eles vão perder os seus apartamentos ou os pensionistas dos fundos perderão dinheiro. Se a Bancoop passa o chapéu, por que ela engordou o caixa de campanha do PT em 2004, na cidade de Praia Grande? Contribuíram a Germany (R$ 60 mil) e a Planner (R$ 60 mil).
 
Detalhe: foi em 2004 que a Bancoop foi aos fundos de pensão. Foi a Planner quem intermediou o empréstimo dos fundos. 24/05/2008 Fonte: http://www.terra.com.br/istoe/

Fonte: http://www.seebma.org.br/

Última atualização: 09/06/2008 às 14:29:00
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